- Se você mudar de ideia me avise. Eu vou estar aqui até...
- Até? - meu tom saiu um pouco irritado. Mas eu não estou mais aguentando mistérios! - E quem é ele? Bernardo!
- Calma (Seu apelido), calma. Ele, é o cara que você ama.
Minha expressão era de um ponto de interrogação vermelho e antes que eu surtasse, ele disse:
- Eu quis dizer: a pessoa da sua vida, quem você vai estar sempre junto, quem é destinado a você. Não disse que você tem um ainda, entende?
Eu respirei fundo, me acalmando.
- Sim. Desculpa. - falei envergonhada pelo meu quase mini surto.
- Não tem problema. Eu te entendo. Só... fica bem, e para o que precisar, estarei aqui.
Eu não sabia o que dizer. Simplesmente não acreditava que estava abrindo mão o meu garoto tão sonhado, e por nada!
Que se dane você culpa, olha o que você me fez fazer!
Ele beijou minha testa devagar e eu fechei os olhos.
- Bê.
- Hm?
Abri os olhos e vi seus olhos pretos me encarando.
- Obrigada. - o abracei forte, enterrando a cabeça em seu pescoço.
Ele tinha um cheiro muito bom, mas parecia estar faltando alguma coisa. Sempre parece.
Bernardo retribuiu meu abraço por um momento, depois me soltou, sorrindo de um moo tristonho para mim e indo em direção a porta. Eu o vi ir calada, meio pasma, e em choque por eu tê-lo perdido, por eu tê-lo deixado.
Mas assim que ele fechou a porta, a culpa em mim se amenizou. Para ser clara, a culpa irracional se foi, me deixando aliviada, mas a culpa por entristece-lo assumiu o lugar, não tão intensamente, mas assumiu.
- E aaí? - (sua amiga) veio pulando para a sala como um unicórnio saltitante, exalando alegria.
- Oi. O que foi? - me encostei no sofá, me sentindo um caco.
Ela se sentou na minha frente.
- Eu ouvi a conversa. - anunciou orgulhosa e sorridente.
Revirei os olhos.
- Não entendo essa sua antipatia por eu e o Bernardo.
- Vai entender. Tive uma ideia, aliás.
- Sobre?
- Você vai me ouvir agora. Tudo o que eu te mandar fazer, você fará.
Eu ri com seu olhar serio.
- Vai me hipnotizar é?
- Para, é serio. Primeiro, por que desistiu do Bernardo?
- Aah... sei lá... eu... eu já te disse. Estava confusa sobre ele. E hoje quando ele me beijou, pude ter certeza que não o amo mais. E era tão estranho sabe, quando eu estava falando com ele, ficava vindo coisas na minha cabeça, frases, como se fossem lembranças, mas eu não lembro de nada daquilo. - franzi a testa, me lembrando.
(sua amiga) deu um pulo - literalmente - no sofá, juntando as mãos, de olhos arregalados. Ela deu um gritinho histérico em seguida e eu fiquei a olhando como cego no escuro.
- Ai meu Deus! Vai dar certo! Vai dar certo!
- O que criatura?
- Fecha os olhos.
- Mas o que? - eu arfei.
- Fecha. Os. Olhos!!! - ela me mandou autoritária.
Eu os fechei depressa.
- Credo. Medonha.
Ela riu.
- É rápido.
Uma música começou em algum lugar perto de mim, e acho que era do celular dela. O toque não me era estranho.
- Aeroporto. Gritaria. Trombo. Irritação.
Franzi o cenho.
- (Sua amiga), ficou doida?
- Não abre os olhos! E me escuta, escuta junto com a musica.
- Que musica é essa?
- Cala a boca e faz o que eu mandei.
- Ui. - eu ri e a obedeci.
- Hotel. Celular. Selena. Sequestro. Swag Car.
As coisas mudaram aí. Não que estivesse fazendo sentido, mas estava me trazendo algo a tona que eu não conseguia identificar.
- Escola. Zac. Niall. Ciúmes.
Niall = ciúmes.
Oi?
- Angustia. Saudades. Cheiro. Desejo. Beijo. Alice.
Ao escutar esse ultimo nome, me veio um arrepio de medo. Não sei porque, mas veio.
- Explicação. Tv. restaurante. Celular novo. Girlfriend.
Esse me deu outro arrepio, mas um arrepio diferente...
- Apaixonada. Preferencias. Término Jelena. Shopping. Beijos.
O sentimento que eu passava a sentir, era angustia, e o vazio. Aquele vazio estranho e doloroso, e aquela música imbecil só piorava tudo.
- Para (Sua amiga). - pedi abrindo os olhos, sentindo meu coração acelerando.
- Por que? - ela perguntou com olhos ansiosos.
- Isso não tá me fazendo bem.
Não era algum tipo de macumba não é?
- Mas é importante. E de que modo não te faz bem?
- Eu não sei, só para por favor. E essa música também.
- Que música?
- Believe. - respondi sem pensar e ela sorriu de um jeito que me assustou.
- Como sabe?
- Eu não sei... - tentei pensar - Ele fala isso toda hora na musica... deve ser por isso.
A musica acabou e eu suspirei aliviada.
- (Seu nome), por favor, fecha os olhos.
- (sua amiga), isso não tá me fazendo bem, nem faz sentido, então por favor...
- Eu que te peço (Seu apelido), por mim!
- Argh, por que?
- Depois te explico. Confia em mim.
Fuzilei ela com os olhos e os fechei em seguida.
Foi colocada outra música e o toque dela fez meu coração aumentar sua batia rapidamente.
- Soco. Bieber. Camisinha.
- Camisinha?! - eu ri, mesmo sentindo as coisas estranhas - E Bieber? De Justin Bieber?
- Para e me escuta. - (Sua amiga) disse seria. - Ciumes. Parque. Namoro. Eu te amo. Alice. Promessas.
Minha cabeça começou a doer e eu comecei a suar. As palavras pareciam agulhas injetando algo em mim e crescendo meu vazio.
Sou só seu.
E eu sou só sua.
De novo? Pra completar!
- Priamoanshaw.
Tudo se acelerou mais, e eu não conseguia me sentir presente ali na sala com a (Sua amiga), me sentia presa dentro de mim, estava tudo escuro e eu estava com medo.
- Aniversário. Musica. Beijo. Camisola. - eu ouvia a voz dela, mas era um eco perdido ao fundo.
Eu queria sair, queria ajuda, mas não encontrava meus lábios para falar.
- Jay. Casamento. Safado. Escuro. Alice.
Meu medo se multiplicou e eu queria abrir os olhos, aquele nome me causou arrepios outra vez.
- Ameaça. Cartas. Taylor. Rose. Separação. Sofrimento. Angústia.
Você está me escondendo algo.
Não estou.
Está mentindo pra mim.
Jay eu...
Para! Para!
Minha cabeça latejava e eu estava a ponto de explodir.
Me tirem daqui!
- Choro. Aniversário. Serenata.
Say you love me, as much as i love you...
Baby please don't go girl.
(Seu nome)! Eu te amo amor! Volta pra mim!
O grito sem sentido ecoou nos meus ouvidos.
Tudo estava girando, eu procurava poio e não achava.
(sua amiga), me ajuda!
Me deixa em paz Bieber!
- Traição. Bêbada. Descoberta. Tiros.
Bom dia amor.
Já descobri tudo e sei que você me ama.
A-alice?
Amor? Não! O que você fez sua louca?
Mas não fará nada a ele vadia!
Me mate, não a ela!
Eu ouvia tiros, ouvia choros, mas não sabia da onde vinham.
Eu preciso de você. Eu quero que você viva.
Eu te amo Jay.
Eu te amo meu amor. Por favor, fica...
- Disney. Edgar. Brasil.
A voz da (Sua amiga) continuava, então por que ela não me ajudava?!
Me senti sendo empurrada para trás.
Eu quero te falar que agora sou completamente louco por você e eu te amo.
É... eu... eu acho que te amo também.
Eu quero saber se você (Seu nome completo), quer namorar com esse idiota apaixonado.
Isso é um sim?
Te amo.
ELA ME AMA! ELA ACEITOU!
A música do celular da (Sua amiga) continuava tocando e tudo na minha cabeça era confusão.
- If I could just die in your arms
I wouldn't mind
Cause everytime you touch me
I just die in your arms
Oh, it feels so right
So, baby, baby, please don't stop girl
Tudo pareceu se encaixar e parar bruscamente, e eu abri os olhos, juntamente com o grito:
- JAY! - eu coloquei a mão no coração, ofegando.
(Sua amiga) me olhava ansiosa.
- (seu nome)?
Me levantei do sofá depressa, com o coração ardendo por ele.
- (sua amiga), cade o Justin? O que aconteceu? - perguntei desesperada.
Eu não estava entendendo nada.
Que novidade.
O que eu estava fazendo aqui sem ele? Por que eu me esqueci dele e tudo? Agora fazia sentido eu não amar o Bernardo e o vazio estranho.
Mas ao mesmo tempo que tudo fazia sentido, não entendia nada.
- (sua amiga)! Eu não lembrava dele por que? O que aconteceu?
(Sua amiga) deu um grito, pulando do sofá e correndo para me abraçar.
- Você se lembrou! Meu Deus! - ela começou a chorar e eu ri um pouco, muito mais do que confusa.
- Ok. Lembrei. Me explica agora, o que está acontecendo? Eu beijei o Bernado, não acredito! - coloquei a mão na testa decepcionada e me sentindo horrível - Love Me, é pra mim? - lembrei-me de repente, com o coração na mão.
- Calma, vamos ver se você se lembra de tudo. Lembra que vieram para o Brasil?
Eu parei, me consultando. E então me lembrei, era como se tivesse sido ontem, e ao mesmo tempo, a muitos anos, viemos para o Brasil depois de ir á Disney, eu estava ansiosa pelo Bernardo e nervosa, e acabou que eu esqueci do Justin e beijei o Bernardo.
Que bosta é essa?!
E o modo que o Justin se agoniava com a ideia de isso acontecer... argh!
- Sim. E me lembro! - eu disse eufórica, dando pulinhos. Eu estava com raiva, triste, eufórica, alegre, e confusa. Como não podia faltar - Mas (Sua amiga) - a peguei pelos ombros - me diga, o que está acontecendo?! Por que não me lembrava dele? Cadê ele? Eu quero ele agora! - a chacoalhei, ansiosa.
Ela abriu a boca pra falar e respirou fundo.
- É complicado...
- Não importa. Me explica! - pedi exigente.
Ela abriu a boa para falar de novo, mas a porta se abriu. Quando olhei, meus pais estavam entrando.
- Oi meninas. - nos cumprimentaram com um sorriso.
Fui em disparada na direção dos dois, com os nervos a flor da pele.
- O que está acontecendo?! Cadê o Justin? - disse furiosa.
A expressão deles paralisou e minha mãe olhou pro meu pai, aflita.
N- oíe.
Estou filix
Mas preocupada.
Masok.
Tá aí, a sn se lembrou.
Ee viva ela.
Vamos la :b q to atrasada cmo smp
Duuuuuuuuuda kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk scr, calme. misterios da vida u.u
Agr bye e ... ops. só segunda feira eheheheh que mala eu sou u.u bem a hr que vcs descobririam td tisc tisc e tlvz segunda não de pra postar pq vou sair com a mommy - tlvz - :s
masok.
Bjos. Calmem os corações ><
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bom fds