Leitoras com Swag

Hey garotas, beliebers ou não beliebers. Só estava faltando você aqui! Nesse blog, eu, Isabelle, faço IMAGINE BELIEBERS/ FANFICS. Desde o começo venho avisar que não terá partes hots nas Fics, em nenhuma. Repito, eu faço 'Imagine Belieber' não Imagine belieber Hot. A opinião da autora - Eu, Isabelle - não será mudada. Ficarei grata se vocês conversarem comigo e todas são bem vindas aqui no blog. Deixem o twitter pra eu poder seguir vocês e mais. Aqui a retardatice e a loucura é comum, então não liguem. Entrem e façam a festa.
" O amor não vem de beijos quentes. Nem de amassos apertados. Ele vem das pequenas e carinhosas atitudes."- Deixa Acontecer Naturalmente Facebook.
Lembrem-se disso. Boa leitura :)

Com amor, Isabelle.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Sorry and... goodbye?

Queridas, sei que demorei um século para voltar aqui. Enfim vou ser rápida.
Meu computador liga quando quer e do mesmo jeito não tenho tempo de mexer nele, eu nunca abandonaria fanfics e, então, tb tenho o anime, digito agora pelo celular quando dá, tipo, quando to no onibus e tal, coisa que não daria pra fazer com um computador, e só por isso continuo postando, mas é no anime, pq lá eles deixam postar por celular, aqui não. Então como só consigo postar por celular agr, estou só no anime, não sei por quanto tempo e tal, mas não vou desativar o blog, eu amo isso aqui, vou voltar quando puder ou então... só trancá-lo, é triste fazer isso mas é o que as condições me obrigam. Então vocês que querem ler continuação de4 November, tá aqui -> http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-i-wont-give-up-2143388 no anime, eu to bem adiantada. Enfim, demorei pra vir avisar aqui pq só agr arrumei tempo e consegui ligar essa joça hahahaha
Mil perdões, isso não é uma despedida, me encontrem no anime e talvez algum dia eu reative o blog.
Bjo, isa <3
Ps: já estou morrendo de sdd desse blog :(

quarta-feira, 9 de julho de 2014

I won't Give Up Capítulo 4

- Escuta. – ele aumentou o rádio e me olhou rápidamente com um sorriso.
 Me atentei a letra.
 - I won’t give up,  on us, even if the skies get rought.
 Essa música era realmente uma verdadeira perfeição.
 - E eu quero que saiba que nunca vou desistir de nós, apesar de qualquer coisa ou pessoa, vou ser sempre a estrela que brilha no céu para te guiar, serei o calor quando você precisa ao estar com frio e a mão a te segurar quando você cair.
 Quando ficamos muito tempo longe um do outro é isso que dá. Altas declarações.
 Pigarreei ao ver que estava sem palavras, tentando exprimir toda a emoção que tomava conta de mim, todo o amor que eu tenho se multiplicando por ele por todas as palavras faladas, e sabendo nos poucos segundos que ele pode me olhar nos olhos – por causa da estrada – que era tudo verdadeiro.
 Engoli o nó na garganta e acariciei sua bochecha.
 - Parece que mesmo sendo impossível, te amo cada vez mais, e saiba que também nunca desistirei de nós.
 Seu sorriso radiou por alguns instantes e ele virou a cabeça para beijar minha mão.
 Foi quando chegamos na frente do hotel, e eu fiquei satisfeita por poder finalmente ter toda sua atenção pra mim. Pelo menos por alguns segundos já que entraríamos no hotel.
 Desci do carro ao mesmo tempo que ele, e antes de entrarmos ele me deu um mini beijo.
 Entrando no hotel, vimos o homem que eu achei que me venderia para a Tailândia – o dono do hotel -, conversando com um funcionário. Fiquei com vergonha por ter pensado aquilo dele, ainda mais quando ele acenou. Retribuímos o aceno e Justin começou a rir.
 Olhei pra ele com a sobrancelha arqueada.
 - Você estava realmente com medo dele? – perguntou descrente.
 - Olha, sou uma mocinha do Brasil, sem experiência fora da Pátria, mesmo que tenha ido para o Canadá uma vez, então, ainda vejo vários crimes que cometem contra estrangeiros. Claramente ele podia ser alguém que me sequestraria e me venderia para a Tailândia para ser abusada por muitos caras!
 Minha teoria o fez rir mais ainda e eu fechei a cara.
 - Por que Tailândia?
 - Não sei... – pensei sobre isso um pouco e eu realmente não sabia o motivo de tê-la escolhido - Mas é verdade! Você não assiste o noticiário?!
 - Claro, mas não viu o crachá dele? – me disse em tom zombeteiro.
 - Querido, nunca ouviu falar em impostores? Esses caras fazem tudo na surdina.
 Tudo bem que eu não tinha visto mesmo o crachá.
 - Oooh meu Deus, tá bom. Tudo bem, mas não precisa ter medo, estou aqui para te proteger. – ele beijou minha bochecha e eu sorri.
 - Aí sim senti vantagem.
 Chegamos no quarto do hotel e eu respirei fundo.
 Acho que me encrenquei. Me lembrei de como meu pai é e de que havia deixado só um bilhete, dizendo que estava com o Justin ainda.
 Ele apertou minha mão ao sentir minha tensão.
 - Vamos lá, enfrentar o sogrão. – disse para descontrair.
 Eu sorri e bati na porta. Depois de dois toques, minha mãe abriu.
 Sua expressão era uma clara repreensão.
 - Olha mãe, o Justin. Bom dia.
 Ela respirou fundo, e eu sabia que pela educação que tanto zelava, guardaria a bronca para mais tarde.
 - Oi (sua mãe). Quanto tempo! – Justin soltou minha mão e pegou minha mãe num abraço forte.
 Esses estrangeiros não são tão calorosos desse modo, mas como a convivência comigo, Justin estava se tornando assim. Pelo menos com a gente.
 E eu sabia que foi também, uma tentativa de amolecer dela. Segurei o riso e vi a cara da minha mãe ir se desarmando.
 - Oi Justin! Saudades meu filho! Deus te abençoes. E aí, como andam as coisas?
 Estreitei os olhos disfarçadamente.
 Nada bem.
 - Amém. Vai tudo ótimo, e com você?
 Ótimo?! Serio?!
- Vamos muito bem, graças a Deus. Vamos entrar.
 Justin pegou minha mão de novo.
 - Olha, trouxemos pra vocês. – ele estendeu o saco da padaria La Bella e mamãe pegou-o.
 - Que ótimo! Quanta gentileza, obrigada.
 Percebi que papai ainda dormia.
 Ufa. Obrigada Senhor, fico te devendo essa.
 Minha mãe deixou a sacola na escrivaninha e pegou o bilhete que eu havia deixado, amassando-o.
 Que anjo, seria melhor ainda se ela não contasse a ele.
 - E então, estão sujos de areia. O que aconteceu? – ela olhou para o meu braço onde tinha um pouco de areia, mas eu jurava que tinha tirado tudo!
 - Bom, acabamos... caindo na areia.
 - Hmm... – ela assentiu desconfiada, e então me fitou – Aposto que é culpa da (seu nome).
Eu arfei indignada  e eles começaram a rir..
- Nem sempre eu sou a culpa de tudo, mamãe.
 Papai murmurou algo ininteligível e paramos de rir.
 - Então... hã..  – ela olhou para os lados e eu captei os sinais.
 - Ér.. podemos.. hmm... ir na sala de jogos?
 - Claro. – ela suspirou aliviada e eu sorri.
 Saí puxando Justin do quarto. Bom, o lugar não era muito grande, e meu pai estava dormindo. O problema era: Justin Bieber é meu namorado que estou levando para ficar em público sem nenhum disfarce.
 - Estou agradecido que dessa vez você não me encherá de roupas esquisitas. – ele empurrou seu ombro contra o meu, pegando sem querer, exatamente no ponto que e estava pensando.
 - É, mas as roupas esquisitas te esconderam de toda a confusão que você provavelmente causará agora.
 - Você não pode saber.
 Mesmo que ele estivesse de cabeça baixa, nada e logo o reconheceriam.
 Esperei-o rir, mas no contrário, ele deu um suspiro cansado, o que me fez olhá-lo preocupada.
 - Às vezes isso me cansa, muito. – confessou antes que eu pudesse perguntar.
 Dei um meio sorriso tristonho e acariciei sua bochecha com a mão livre.
 - É  a vida que você escolheu, meu amor.
 - Eu sei, mas eu queria poder ser normal. Pelo menos um pouco, gostaria de não ter que me isolar da sociedade para me sentir a vontade, onde eu andasse e ninguém me olhasse “ olha é o Justin Bieber! Aquele garoto que canta baby e está virando um mala.”
 Percebi o toque de mágoa em sua voz. Ao invés de respondê-lo rapidamente, esperei chegarmos à sala de jogos, já que faltava pouco.
 Chegamos lá e eu o puxei para trás da mesa de sinuca, fazendo-o se sentar no chão ao meu lado. E em todo momento ele não disse nada, pensando em alguma coisa, talvez em todas elas.
 Tirei minha mão da sua e peguei seu rosto em minhas mãos, olhando fixamente os olhos caramelos que eu tanto amava. Havia tristeza neles, agonia e um pouco de raiva.
 Ele estava tão bem na praia, o que havia mudado?
 - Justin, meu anjo, fique calmo. Você tem que deixar pra lá, deixe olharem e comentarem, se importe só quando fãs quiserem sua atenção, porque sabe que isso importa, e é por isso que estamos juntos. Sua vida mudou e você não pode voltar atrás. Mas pense pelo lado positivo, sempre pense pelo lado positivo, você está vivendo o que muitos queriam viver, uma coisa que só algumas pessoas conseguem. Olha, todo o mundo te conhece, não acha isso incrível?
 - (seu nome), esse tem sido o problema, todos me conhecem. – enquanto ele falava, era mais do que lógico que sua boca se mexesse, mas como estávamos perto, eu estava me controlando para não lascar-lhe um beijo na boca.
 - Jus, olha nos meus olhos. O que você vê?
 Ele ficou me encarando por alguns momentos e eu me sentia como em um show de hipnóse.
 - A garota que mais amo na vida. O meu mundo todo expresso nas irís da cor mais perfeita que existe.
 Eu sorri e respirei fundo.
 - E acredita em mim?
 - Com toda certeza.
 - Então acredite quando eu digo que vai ficar tudo bem e que eu estou aqui para sempre para te trazer de volta à realidade.
 Seu sorriso em resposta me fez sentir especial porque eu vi ali que o temos não é tão comum.
 - Deixa eu perguntar, onde você estava esse tempo todo?
 Entendi o que ele dizia, e comecei a rir.
 - Você só tem 20 anos meu querido. Mas de qualquer forma, eu estava no Brasil.
 Ele riu.
 - Droga, sabia que devia ter ido para o Brasil antes. – brincou comigo e eu ri.
 - Sei.
 Seu sorriso foi se desmanchando, para se tornar aquela expressão intensa.
 E ah, como eu amo quando essa expressão chega. Essa é a hora que ele me beija.
Seus olhos se fixaram na minha boca por alguns instantes, e seu dedão passou a acariciar minha bochecha. Involuntariamente, minha cabeça se virou devagar para sua mão, e seu dedo escorregou para a minha boca. Ele o passou em cima dela e escorregou para meu queixo puxando-o de modo sutil, até encostar seus lábios nos meus.
 Não sei se prefiro quando ele me beija assim de modo lento e suave ou do jeito mais urgente. Os dois são literalmente meu vício, e cada momento exige um deles.
 Me deleito em todos eles.
 Não é beijar só por beijaar. É beijar para expressar o amor, o modo como nossos lábios se encaixavam e são separados com dificuldade, como se fossem um só, não algo muito comum. Esse  é um beijo, porque em um beijo está incluso mais complexidade do que as pessoas pensam, é o encontro dos sentimentos, compartilhamento das sensações. Fico feliz que ele seja a única pessoa com quem pude me entregar desse jeito.
 - Está melhor agora? – olhei fixamente em seus olhos.
 Ao invés de me responder, ele voltou a me beijar.
 É disso que o povo gosta.
 - Obrigado por existir. – me disse entre pequenos beijos.
 Eu quase ri da inversão dos papéis
 - Sabe, antes eu que te agradecia quase todos os dias pela sua existência e você nunca respondeu nada.
 - É que... não deu. Desculpa. – ele fez um bico de culpa e eu ri.
 - Tudo bem, o que importa é que estou aqui com você agor. – soltei seu rosto e joguei meus braços ao redor de seu pescoço, sentando no seu colo e me aninhando como um bebê.
 Sua mão direita passou em torno das minhas costas e a esquerda começou a acariciar meu rosto.
 - Shawty.
 - Hm? – abri os olhos e olhei seu tosto, só percebendo aí, que os tinha fechado.
 - Eu tive uma ideia.
 Analisei sua expressão e ele estava entusiasmado, ao mesmo tempo, com cara de criança arteira.
 - E qual é?
 - Sabe.. quando você fica em um hotel, tem que pagar uma diária, e elas não são nada generosas...
 - Realmente. – concordei, tentando decifrar onde ele queria chegar.
 - Então... provavelmente seu pai irá querer ficar menos por isso..
 - É verdade...
 - Bom.. eu conheço um lufar de graça. E é bem acolhedor e aconchegante. Aqui em Los Angeles mesmo. – ele não conseguiu conter mais conter seu sorriso presunçoso.
 Comecei a ter uma pequena ideia do que era. E se fosse isso mesmo, daria um trabalho danado.

terça-feira, 8 de julho de 2014

I Won't Give Up Capítulo 3

    - Tá.. é mesmo bom. - admiti comendo mais um pouco do bolo, enquanto Justin avaliava minha reação tomando um café.
    Pude ver seu sorriso por trás da xícara.
    - Como eu disse. - falou convencido ao abaixa-la.
    Há um minuto conseguimos silêncio e paz, após Justin tirar algumas fotos e ser atencioso. Mas na minha opinião não tinha nenhuma belieber, era notável pelas reações.
    - Sabe o que é...
   - Hm? - murmurei tomando meu suco.
    - Tô precisando de uma coisa...
    - Do que? - perguntei curiosa.
    - Se beijo. Pra tipo, agora.
    Eu ri encantada e ele sorriu.
    -Não podemos nos beijar agora. Aliás, é o meio do café da manhã e tem pessoas tirando fotos e provavelmente filmando.
    Sua expressão se fechou, numa careta emburrada e eu ri de novo.
    - Além do mais, já te dei um beijo.
    - Chama aquilo de beijo? - arqueou a sobrancelha.
    - Depende. - respondi risonha.
    - Depois eu te mostro o que é um beijo. - Justin arqueou as sobrancelhas para cima duas vezes, naquela expressão travessa, me fazendo rir outra vez.
    - Mas como é bobo.
    Ele comeu um pedaço da sua panqueca e me ofereceu. Aceitei, e por isso tive que dar um pedaço do meu bolo na sua boca.
    - Shawty. - sua voz soou manhosa.
    Ah meu Deus, lá vem.
    - O que?
    - Vamos? Eu quero poder ficar mais a vontade com você.
   Eu reprimi um sorriso.
    - Mas aí, pra onde?
    - Ah, não sei, vem. - ele se levantou me estendendo a mão e eu me levantei, dando a mão à ele. - Vamos pegar alguma coisa para os seus pais.
    Fomos no balcão e compramos mais um pedaço de bolo grande, dois cafés e algumas panquecas.
    Aqui eles comem muitas coisas no café da manhã, mas não somos acostumados, então um café da manhã sem ser um almoço, seria bom.
    Justin que pagou tudo, e eu deixei, era melhor ele gastar comigo do que em drogas. Eu poderia até fali-lo para ele não comprar nunca mais essas coisas.
    - Converse comigo. - Justin solicitou quando estávamos no carro - Eu sei no que você está pensando e não quero que pense nisso. - ele me olhou rapidamente, como estava dirigindo, com os olhos de suplica.
    Eu suspirei.
    - Eu sei que é minha culpa, mas olha, a gente conversa sobre isso a noite, você pode me xingar de tudo quanto é nome que vier na sua cabeça. Mas agora não, por favor.
    Pensei um pouco nisso e beijei sua bochecha. Ele me olhou sorrindo e eu retribuí.
    - Ok. Você escapa por enquanto, mas a noite estará encrencado.
    - Tudo bem. Vou parar o carro na frente da Venice Beach no canto mais isolado pra gente conversar. Sem ser esse assunto.
    - Uhum.
    Sua mão apertou minha bochecha e ele riu levemente.
    - Ai que saudades disso.
    Revirei os olhos rindo.
    - E então, como está a escola?
    - Um saco. - suspirei ao lembrar dos trabalhos irritantes e vergonha absoluta nas apresentações na frente da turma.
    - Você vai sentir falta quando acabar. Pode escrever o que estou dizendo.
     - Sei que vou, mas no momento, é meu pior pesadelo.
    Ele riu.
    - Eu queria poder ter estudado os utimos anos em uma escola..
    - Bom ,você se livrou da vergonha de apresentar os trabalhos na frente de todo mundo. - esse é realmente o pior na escola, tenho um pouco de vergonha a mais que estrapola medidas normais.
    - Eu não tinha muitos problemas com isso. Até fazia umas piadas pra galera.
    Lhe olhei com tédio.
    - Claro, o Senhor-Perfeito consegue tudo. Pode tudo.. Faz tudo.
    Ele me olhou rapidamente, com a sobrancelha arqueada e segurando o riso.
    - Por que o ataque?
    - Foi um elogio, não ataque. - respondi meio irônico.
    - Imagine quando for uma ofensa então.
    Nós dois rimos e eu observei as ruas. Isso aqui é muito legal, o ar era diferente, as pessoas, tudo!
    Não estou menosprezando  Brasil, alias, nós ganhamos a Copa, mesmo sem o Neymar, aquele Coelho animal bem que tentou, mas aqui é BR. Só noto que é bem diferente em Los Angeles, e as diferenças nos fazem bem de vez em quando.
    Foi engraçado quando o Brasil ganhou, eu estava com o Justin no Skype e acho que ele ficou assustado com toda a bagunça que fizemos, os meus gritos e pulos, ele não parava de rir, e não sabia o que fazer quando comecei a chorar.
    - Chegamos. - o carro parou e eu abri a porta.
    Desci observando a praia à minha frente e... bom, comparado ao Brasil, isso aqui é mais um piscinão.
    Sou mais a Barra da Tijuca, embora ela tente te matar a cada segundo.
    - Qual é a da careta? - ele riu de mim enquanto eu estava parada, só olhando.
    - É... uma piscina, com um pouco de areia pra disfarçar.
    Sua gargalhada me fez rir.
    - Você está exagerando, nem é pra tanto, aliás, mais ao sul tem umas ondas bem legais. E olha que praia não é bem nosso forte. Nos focamos mais em... brincar na neve.
    Fuzilei sua expressão de divertimento.
   - Não joga na cara que não posso brincar a neve.
    - No ano novo você brincou... no Canadá. - completou rindo.
    - Tá achando muito engraçado né? Vou afogar sua cara na areia.
    Ele saiu correndo com um " quero ver me pegar" enquanto eu tentava encarna o Usain Bolt - homem mais rápido do mundo - pra pegar esse folgado e fazê-lo comer areia.
   Mas acho que acabei fazendo a macumba errada e encarnando a tartaruga mais lenta do mundo - não é a Demi, consegue superá-la ainda -, porque a distância entre nós era uma clara humilhação para mim. Até que ele cansou de bancar a lebre e parou de braços cruzados, olhando pra mim com um sorriso que só me humilhava mais.
    Eu tentei correr mais rápido. O plano é o seguinte : correr mais rápido, chegar no Justin,, pular em cima dele, derrubá-lo na areia -> recuperar minha dignidade.
    Mas, como o garoto é um exemplo de pessoa, acabou com os meus planos maléficos ao correr ao meu encontro. Se ele acha que eu vou desistir e correr para o lado contrário, está enganado. Continuei na mesma empolgação e o vi sorrir como desafio.
    Como ele é muito mais veloz, encurtou a distância em poucos segundos.
    Ah meu Deus, me arrependi disso. Ele é uma parede, me chocando contra ele, vou morrer.
    Tarde demais, só fechei os olhos com a prece de não morrer.
    O impacto me fez cair na areia junto com minha preciosa dignidade. Seus braços abraçaram minha cintura e quando caímos, ele sustentou seu peso nos braços apoiados no chão.
    Começamos a rir e eu coloquei a mão na cabeça, onde começava a latejar.
    - Ai. - reclamei sem parar de rir - Justin. - repreendi.
    - Machucou? - perguntou se divertindo.
    - Mais ou menos. Bati minha cabeça. Culpa sua. - lhe fuzilei com os olhos.
    - Sei como te curar. - ele sorriu de um jeito travesso, mas em seguida, olhou para a minha boca, o que acabou denunciando suas intenções.
    Mas eu amava essas intenções.
    - Então vem que agora está doendo tanto que eu posso morrer. - exagerei ansiando logo a "cura".
    - Exagerada. - ele sorriu e eu refleti seu sorriso.
    Levantei minha mão direita e caiu um pouco de areia dela. Eu não me importei com isso, nem ele, então afundei-a em seu cabelo que estava curto perto da nuca, puxando-o para mais perto de mim.
    Justin só fechou os olhos e eu também ao sentir sua respiração leve soprar no meu rosto.
    Estava com tantas saudades do beijo dele que chegava a doer, por isso me inclinei também, mas, o senti se agastar ao mesmo tempo que o ouvi falar:
    - E tá doendo mesmo? - seu tom brincalhão demonstrou que ele estava zombando da minha cara ao perceber o quanto eu queria beijá-lo.
    Abri os olhos só para um fuzilada básica ouvindo seu riso em seguida. Revirei os olhos.
    - Essa é a hora que você cala a boca e me beija.
    Antes que de qualquer comentário, puxei seu rosto rapidamente, encostando os lábios nos seus. Pude senti-lo sorrir por um momento, até começar a tomar controle da situação, me beijando lentamente, formando de pequenos selinhos um beijo que chegava a dilacerar meu coração e me amolecer até o dedão do pé. Sua língua veio fazendo voltas pela minha boca até encontrar uma brecha e se juntar à minha, me fazendo esquecer até meu nome.
    Ah como eu agradeço por ser meu.
    Ah como eu amo beijá-lo.
    Ah como eu amo esse garoto!
    Deixei-me atordoar até ele se afastar para tomar ar e me dar um ultimo selinho, me olhando com um sorriso.
    - Eu amo te beijar sabia?
    Eu ri toda borboleta.
    - Eu estava pensando em como justamente eu amo te beijar.
    - Vem cá. - ele girou ficando de costas na areia, mas me puxando ao mesmo tempo para cima dele.
    Isso causou a queda de mais algumas areias.
    - Ei. Vai se sujar bobão.
    - Eu te sujei, mas não me importo de me sujar.
    - Mas a pospstar não sou eu. - pisquei para ele passando os dedos pelas sua bochecha.
    - "Essa é a hora que você cala a boca e me beija" - ele me imitou com um sorriso presunçoso e eu sorri, obedecendo sua ordem.
    Além de que, era uma ordem totalmente prazerosa.
    Suas mãos se fixaram cada uma do lado da minha cintura, subindo e descendo, fazendo o tecido ficar um pouco acima, dando a liberdade de colocá-las no meio das minhas costas.
    Mesmo que tivesse derrubado um pouco de areias, me arrepiei inteira. Ao sentir isso, ele sorriu sob meus lábios. Fiquei acariciando seu rosto e beijando-o com toda a vontade que eu estava.
    Quando fui me afastando, ele inclinou a cabeça, me puxando de volta para o paraíso. Eu já não tenho controle, assim eu nunca pararia de beijá-lo.
    Dessa vez, ele se afastou, mordendo meu lábio para que não morrêssemos asfixiados.
    - Sabe o quanto eu te amo? - me disse encarando meus olhos.
    - Não, quanto? - respondi apaixonada.
    - Tanto quanto o céu é coberto de estrelas.
    Sorri toda apaixonada e encoste a boca na sua rapidamente.
    - E sabe o quanto eu te amo?
    Justin negou com um sorriso.
    - Comece a contar cada grãozinho de areia desta praia e das outras, e então você pode até chegar perto da resposta.
    - Que coisa mias linda, me ama mais do que a si mesma.
    - Hmmm.. você disse brincando mas esta correto.
    Seu sorriso se alargou e ele se inclinou até minha boca, voltando a me beijar.
    Aquele beijo unico.
    Aquele beijo estonteante.
    Aquele beijo do Justin.
    - Jus, acho melhor voltarmos. - disse de mal gosto e ele fez bico.
    Eu ri e o beijei de novo, aproveitando cada segundo.
    E que cada um desses segundos sejam eternos.




N- olha que linda eu postei aqui de novo. Enfim, to cumprindo com minha obrigação, beijao <3  
    

segunda-feira, 7 de julho de 2014

I Won't Give Up Capítulo 2

    Ele desligou e eu fiquei olhando o piso do chão. Era de madeira, tenho uma paixão por pisos de madeira.
    Meu medo todo se resolveria se eu voltasse para o quarto, mas aí acordaria meus pais e nem poderia conversar com o Justin.
    Uma mão se encostou no meu ombro.
    Ah não.
    É agora.
    Eu não deveria ter saído do quarto.
    Vou ser sequestrada e vendida para a Tailândia.
    Mamãe e papai nunca mais me veriam.
    Já me virei para trás pronta para implorar. Era o homem do jornal. Sabia.
    Foi bom viver por aqui, muito bom. Mas é assim, uma hora acaba. A vida sempre termina, de um jeito ou de outro.
    Mas acho que eu ainda vou ter que sofrer muito. Socorro.
    - Oi?- disse com a voz falha.
    Quando ele foi dizer algo, meu celular tocou.
    Fui passando a mão tremula para o bolso e o homem acompanhou meu olhar.
    Imediatamente paralisei.
    Engoli em seco.
    - Está nervosa? - ele disse observando minuciosamente - Está tudo bem?
    Não, não está. Não quero ir para a Tailândia, ser vendida e abusada.
    Meus olhos se encheram de lágrimas.
    - M-m-mo-ç-ço...e-eu....
    - Calma. Siga minhas instruções e ficará tudo bem.
    Sua calma me soava doentia.
    - P-por favor...
    Ai meu Deus. Ai meu Deus! 
    - Ei. - a voz certa apareceu atrás de mim, exigente e firme.
    O homem largou meu ombro e eu olhei para trás.
    JUSTIN!
    Embora estivesse com vontade de pular em seus braços, não consegui me mover, como estava petrificada.
    - Tudo bem por aqui? - sua mão passou em volta da minha cintura, me puxando firmemente para perto. E então me senti segura.
    - Acho que sim. Não sei, ela não parece bem. - o homem disse, e parecia preocupado de verdade. Atuação não é? - Eu estava lendo o jornal da manhã e percebi como ela estava mal, resolvi ajudar. Sabe, eu trabalho aqui. - ele apontou para uma plaquinha em sua camisa que só agora eu notava - Na verdade, sou o dono, prazer. - estendendo a mão, ele sorriu.
    Justin estava de óculos escuros e calça jeans, e ah, uma camisa preta colada com uma jaqueta preta por cima.
    Que... delírio.
    Ele estendeu a mão e o cumprimentou, mas ainda com a cara seria. 
    O homem do jornal podia estar interpretando.
    - Prazer.
    - Senhor Bryan, licença, temos um problema no sistema. - uma das pessoas que estavam na recepção, cutucou o homem do jornal. 
    Ah! Então ele era mesmo o dono...
    - Ah sim. Bom, com licença, se precisarem de alguma ajuda.. está tudo bem não é?
    Nós assentimos e ele sorriu, depois foi saindo para a recepção.
    - (Seu nome), meu amor! - Justin me abraçou forte e eu retribuí, tentando acalmar meu medo para pensar direito - Nem acredito que está aqui! - mais forte - O que aconteceu? Ele te fez alguma coisa? - me afastou pelos ombros, fazendo uma rápida avaliação em mim.
    - Não. - neguei suspirando de alívio - Eu só.. estava com... medo. - passei a mão pela testa para conferir se havia algum suor - Vamos sair daqui? - olhei para os lados, reparando que as pessoas começavam a perceber quem era o garoto perfeito à minha frente.
    Ele também olhou em volta e respirou fundo.
    - Vamos. - sua mão se estendeu para a minha e eu a peguei.
    Procurei não deixar todos os efeitos que estava passando a sentir cobrirem a bronca que eu estava preparando para ele.
    Mas sentir seu cheiro, olhar seu rosto e tocá-lo novamente, não estava me deixando no meu estado normal.
    Sua Ferrari branca estava estacionada na frente do hotel. Quase que meu queixo caiu pela admiração pelo automóvel. Eu nunca o vi a não ser por fotos, e é realmente um espetáculo.
    Ele não sabe que assim vai ser mais notado?
    Justin abriu a porta do carro e eu me sentei, me lembrando de agradecer só quando ele fechou a porta. Mas eu estava brava com ele mesmo.
    Quando ele entrou, fechou a porta, colocou o cinto e olhou pra mim.
    - Pra onde, meu amor?
    Pensei bem e tentei não sorrir com o "meu amor".
    - Hmm...
    - Já tomou café?
    - Não.
    - Então, eu conheço uma padaria excelente, vamos?
    - Uhum. - olhei para as minhas mãos, para não ver seu sorriso e esquecer meus propósitos.
    O carro foi ligado e ele começou a dirigir calmamente.
    - Hm... algum problema (seu nome)?
    Respirei fundo e segurei minhas pernas com as duas mãos, apertando-as ao invés de apertar o pescoço dele. Nem me atrevi à olhá-lo.
    - A gente conversa lá, quando chegarmos.
    Ele ficou quieto e eu agradeci por isso. Queria falar olhando em seus olhos sobre esse assunto.
    Mas o clima no carro ficou tenso. Tive a impressão de que ele estava chateado, só que quem estava mais era eu. Eu não queria que nos encontrássemos e ficasse esse clima, não queria que ele tivesse descumprido uma promessa duas vezes, não queria que nada disso estivesse acontecendo.
    Justin ligou o rádio para não ficar tão silencioso, e estava tocando What about love do Austin Marrone.
    - What about love? What about your promises?
    Até a musica o incriminava. Se ele não se tocasse seria burrice demais.
    O carro foi estacionado e eu abri a porta, dando de cara com uma padaria chamada La bella, ela tinha uma aparência simples, mas ao mesmo tempo sofisticada. Era como a casa da Moranguinho ou até mesmo da Jolie, com umas rosquinhas rosa com confetes coloridos de enfeite e uns "bordados" acima da porta de cor bege.  
    - Eles tem um ótimo bolo de chocolate, que você gosta. Sabe que eu não sou tão fã como você... - Justin disse meio acanhado.
    Eu assenti, olhando o chão e fui em direção à porta, sem pegar na mão dele.
    Vamos (seu nome), você consegue.
    Foi uma missão quase impossível, mas eu fui assim até uma das mesas redondas vermelhinhas sem encostar nele, e me sentei no banco estofado. Ele se sentou à minha frente, olhando pra mim. Nesse momento tirou os óculos presto, e eu pude ver seus olhos.
    Deu uma falta de ar básica e eu comecei a lutar pra me manter pensando, focada.
    Estávamos numa mesa no fundo da padaria, a última. E ela ainda estava um pouco vazia. Mas do mesmo jeito, algumas pessoas olhavam, tentando saber se esse era o Justin Bieber.
    Comecei a reparar que ele estava na defensiva, tentando decifrar a minha expressão.
    Do mesmo jeito, estendeu a mão pela mesa e segurou a minha.
    - Senti saudades. - me confessou com um meio sorriso.
    Eu suspirei.
    - Também senti, e não sabe como Justin. E então me deparo com isso, ao tentar te fazer uma surpresa.
    Ele abaixou a cabeça, para não olhar em meus olhos, sabia do que eu estava me referindo.
    - Olha pra mim, Justin. Teve coragem de quebrar a mesma promessa e estragar nosso reencontro, e agora não tem de me olhar nos olhos?!
    Justin levantou a cabeça, mas em seu olhar havia um pouco de superioridade.
    - O que é? Não acha que está errado?
    - (seu nome)... - balançou a cabeça inquieto - Você não pode pensar por esse lado. Veja pelo lado de que estou aqui. De que estamos juntos e...
    - Com você descumprindo uma promessa e com esse clima horrendo. - lhe interrompi.
    - Você não poderia deixar isso para depois? Não poderia aproveitar o momento? Eu estou morrendo de saudades de você e nem te toquei direito. Você não me deu um beijo, nem tocou no meu rosto! Sabe  quanto esperei para te ver de novo, e como imaginei esse momento?
     - Ontem que não foi.
    ~~ corte rápido tramontina heheheheh ~~~~
    Seus olhos ferveram de raiva e por um momento eu ache que ele ia me xingar.
    Ah se ele me xingasse, minhas mão marcaria a cara dele. 
    Vi sua expressão se modificando de ódio ao auto controle absoluto.
    - Você vai ficar assim mesmo comigo? - perguntou com um traço de mágoa.
    Meus ombros arriaram. Ele fazia aquela cara propositalmente?
    - Justin... - pousei minha mão em sua bochecha, acariciando-a, e sua expressão se suavizou - Eu me preocupo tanto com você!
    - Eu sei meu anjo. - beijou minha mão que estava na sua - Olha, me desculpa, eu não queria te magoar.
    - Não só de me magoar, você percebe?
    - Shawty, eu....
    - Por que fez isso Justin?
    - Eu só estava me divertindo (seu apelido), só isso.
    - Isso é diversão pra você então? Ficar chapado e modificar quem você é? Ser grosso comigo?
    - Fui grosso com você? - perguntou meio chocado.
    - Foi Justin, mas...
    - Me desculpa, eu não quis. - me disse com os olhos ardendo de arrependimento.
    - Tudo bem, é serio, não é pra tanto.
    Ele pegou minhas duas mãos, chegando-as perto de sua boca.
    - Você sabe que nunca quis ser grosso grosso com você, princesa.
    - Sei Justin. 
    - Olha... - ele deu vários beijinho nas minhas mãos e eu não consegui não sorrir - Eu te amo.
    - Aham. - um pigarro ressoou ao nosso lado e olhamos. Era uma mulher uniformizada, claramente trabalhava aqui. - Bom dia, vão querer o que?
    - Hmmm.. - Justin me olhhou - Bolo de chocolate. - eu sorri e ele sorriu de volta - Panquecas,  suco de laranja, e um café, por enquanto.
    A mulher anotou tudo num bloquinho e saiu.
    - Tá vendo, também sei seu suco preferido. - ele piscou pra mim.
    - É, só parece que não sabe mais como não me magoar. - disse chateada.
    Justin fechou os olhos, respirando fundo, se acalmando, era visível isso.
    - (seu nome),você poderia.... deixar isso pra depois?
    - Mas Justin, isso me preocupa e...
    - Shawty... - seus olhos se abriram e ele me olhou com suplica - Por favor.
    Eu odeio essa cara que ele faz. Sempre consegue me convencer. Isso é uma droga.
    - Tá. - revirei os olhos - Você é detestável.
    Ele piscou os olhinhos, já sabendo que estava com cara de bebê.
    Não aguentei e ri. Que idiota esse que chamo de meu.
    Com a mão direita - que não estava coberta pelas suas - apertei suas bochechas, com o dedão de um lado e o resto do outro. Ele ficou com um bico, logicamente, e eu lhe dei um beijo rápido.
    Quando lhe olhei, ele sorria.
    - Aqui. - a moça que havia anotado o que pedimos parou ao nosso lado, então nos endireitamos e ela baixou os pedidos de sua bandeja à mesa - Você... é o Justin Bieber não é? - perguntou sorrindo e olhando para o próprio.
    Sim, seria demais pensar que teríamos um pouco de privacidade.








N- OLá amores.
    Então, hj deixei de estudar pra postar aqui ,me amem hehehehhe Olha, perdão mesmo, faz meses que já postei o primeiro capítulo, nem sei se vai ter alguém aqui, mas me sinto na responsabilidade de postar.
    Enfim, to estudando que nem corna, perdão por não estar lendo a ib de vcs, me faz muita falta, mas como viram o tempo não esta sendo generoso comigo.
    Mudei o nome da ib para I wont Give Up, pq não faz sentido chamar november dois se não acontecesse em novembro hehehehehe.
    Beijão amo vcs <3


quarta-feira, 5 de março de 2014

I Won't Give Up (November II)

   - Justin, a onde você está? - perguntei com a voz embargada.
   Não podia ser verdade isso. Não podia.
   - O que foi, (seu nome)? - ele soou grosso, um pouco impaciente, algo que ele não faria comigo, se estivesse em seu estado normal.
   Sua voz parecia meio arrasatada.
   A primeira lagrima escorreu em meu rosto, enquanto minha garganta apertava.
   - Eu perguntei onde você está. - minha voz falhou e eu pigarreei.
   Outro fato a destacar: ele não percebeu que eu não estava bem. Normalmente, qualquer falha na voz e ele já ficava preocupado comigo.
   - Tô... tô aqui com o Lil.
   Outra lágrima na bochecha.
   - Justin... o que eu...
   - Eu tô bem (Seu nome), fica relaxada. O que é? - interrompeu-me.
   Eu não aguentei mais e coloquei a mão na boca, enquanto perdia o controle de vez.
   Houve até um soluço.
   - (Seu nome), o que foi hein?
   Ao contrário do que eu esperava, ele continuou impaciente e sem nenhuma preocupação.
   - É o seguinte Justin, quando você estiver sóbrio, fale comigo. - desliguei o celular entre soluços e o joguei pela cama, abraçando minhas pernas em seguida.
  Eu não podia acreditar. Não podia. Depois de tudo, ele estava novamente do mesmo jeito.
   Nosso namoro não era a coisa mais facil do mundo, mas por que ele não podia se manter na linha por mim?!
   Nos viamos umas três vezes por mês depois que acabaram nossas ferias - o resto delas - com ele e sua família no Canadá. Fomos dia 27 pra lá.
   Mas a partir de fevereiro, quando ele não poda vir me ver, ou seja, 27 dias por mês, nos falavámos ao telefone e Skype, e eu morria de saudades dele.
   Acontece que, começaram as férias de Julho, e com algum esforço, consegui convencer meus pais a virem para Los Angeles, numa surpresa para o meu namorado. Eu cheguei hoje, na verdade, agora, e estava arrumando minhas coisas quando decidi entrar no Bieber  Fever - Justin fez conta pra mim lá, olha #ThatPower - pra ver se tinha alguma dica de onde ele estava.    
   Foi quando meu mundo desabou.
   Tinha uma noticia acabada de ser postada sobre ele... e ao que parecia, estava fumando com o Lil.
   Eu não acreditei.
   Por que ele faria isso?! De tantas vezes que conversamos? Da promessa que ele me fez?!  
  Então liguei pra ele.. e estava confirmado.
  A porta do quarto se abriu e eu virei para a parede, para que meus pais não me vissem chorando.
 - E aí filha, falou com o Justin? - mamãe perguntou-me.
   Pigarreei antes de responder, para que minha voz não falhasse ou demonstrasse meu estado.  
   - Hmm.. ainda não. - fingi estar tirando as roupas da mala, puxando para o meu lado.
   Eu não queria que eles soubessem o que o Justin estava fazendo. Meu pai daria um surto e complicaria as coisas. Mas acho que, de um jeito ou outro eles descobririam.
   - Tá tudo bem, (seu nome)? - mamãe captou algo em minha voz
   Merda.
   Suspirei.
   - Tá sim mãe, só estou meio cansada. Acho que vou dormir agora.
    Houve silêncio.
   - Sem ligar para o Justin antes? - papai estranhou.
   - Hmm... vou ligar depois. Acho que ele ainda está no trabalho.- menti.
   Eles não deram mais muita atenção no assunto depois disso e eu fiquei libre para sofrer em paz.
   Na verdade, engoli o choro e terminei de arrumar minhas coisas no canto esquerdo do guarda roupa que tinha ali.
   Tinha acabado de pentear meus cabelos quando minha mãe começou a fazer uma analise do meu rosto minuciosamente.
   - Filha, ta tudo bem mesmo? Parece meio triste.
   Meio triste não. Acabada na depressão. No fundo do poço.
   - Tá tudo bem mãe. Acho que só estou meio cansada.
   - Ah, mas e aí, vamos jantar junto ou planeja algo com o Justin?
   - Eu.. não estou com fome. - dei de ombros, tentando fazer com que eles não ligassem muito pra isso. Mas após uma entreolhada significativa, meus pais me olharam como se eu fosse realmente de Marte.
   Olá terráqueos, vim em missão de paz, mas não se preocupem com minha estadia, vou ficar na backpack do Justin.    
   - (Seu nome)... - meu pai foi se manifestando.
   - Olha gente, - interrompi - entendo que estou parecendo estranha, mas só estou cansada, de verdade. - falei com convicção.
   Cansada dessa pressão. Cansada de simplesmente suportar por minutos que o Justin estava fumando e eu não podia fazer nada.
   Nem para dar o serviço completo esses paparazzis servem. A onde ele estava?? Tudo bem que meu pai não me deixaria sair em busca do meu namorado a essa hora, ainda mais sem saber o motivo.
  - Então vou dormir! - anunciei indo até a cama, escapando dos olhares desconfiados.
   Eles tentaram me convencer de sair para jantar mais algumas vezes, fracassando completamente.
   Eu estava deitada na cama, virada para o lado da parede e tentando reprimir o choro.   
   Meses de espera por isso, e olha o que ganho.
   Passei algumas horas mais acordada, e quando finalmente meus pais foram dormir, deixei o choro sair um pouco mais, mas maneirando para não acordá-los.



 O celular tocava exigente, não interessava quanto eu esperasse, ele continuava a tocar.
    Quem é o sem noção que me acorda a essa hora depois de uma noite horrível?!
    Tateei pela cama e o achei em baixo da minha barriga, como eu estava grogue, nem abrir os olhos abri, só coloquei-o na minha orelha.
    - Alô? - mal consegui abrir a boca pra falar. Não importa se for americano, atendi em português mesmo.  
    - Ei, tudo bem? - a resposta foi dada em inglês e meio acanhada.
    Era ele.
    Senti meu corpo se alvoroçar como normalmente acontecia. Mas alem disso, a mágoa e a raiva me inundaram.
    Abri os olhos com raiva.
    - Como você está? Agora quer falar comigo? - tentei diminuir o tom de voz para não acordar meus pais que dormiam na cama ao lado.
    - Desculpa (seu nome), eu não queria...
    - Aham. Tem certeza?!
    Eu queria gritar com ele, mas na situação que me encontrava, não dava.    
    Levantei da cama, já sem sono e falei antes que ele pudesse falar:
    - Onde você está Drew?
    - Eu... em casa.
    - Los Angeles?
    - É (Seu apelido), eu quero e preciso conversar com você, mas.. te acordei? Desculpa, é que...
    - Fica quieto. Não vamos falar disso por celular.
    Fui para o banheiro, levando uma roupa comigo. Eu estava decidida.
    - Mas, então...
    - Mas então tchau. Tchau Justin. - desliguei o celular antes de ouvir seu protesto.
    Me arrumei depressa, ensaiando meu discurso para ele - e tentando tirar meu nervosismo e felicidade por finalmente encontrá-lo-, além do que eu escreveria nos bilhetes que deixaria para os meus pais.
   Papai e mamãe, Justin provavelmente se drogou e bebeu a noite, então enquanto vocês dormem, eu vou visita-lo.  
    Não. Sinceridade não seria um bom caso aqui.
    peguei um papel e caneta e escrevi:
    "Mamãe e papai, eu sei que vão ficar bravos, mas fiquei com dó de acordar vocês - medo na verdade, mas tudo bem - Justin passou aqui e fomos tomar café na lanchonete ao lado, vamos trazer algo pra vocês se não for muito tarde.
             Estou com meu celular, com amor, ( Seu nome)."
    Acho que a unica verdade nesse bilhete dos fatos colocados, era que eu estava com o celular. E o meu nome, é claro. Mas com o café, eu tentaria trazer algo.
    Indo na ponta dos pés, deixei o bilhete ao lado da cama deles, na escrivaninha ali, peguei minha carteira que tinha minha identidade e minha mesada que já havíamos trocado por dólares, e saí do quarto.
    Não sei se era uma coisa boa ou ruim que Miguel ainda não estivesse aqui.
    Boa, por... bom, ele não estar aqui.
    Ruim, porque quando ele viesse - depois de amanhã - seria com a vovó.
    É. A vovó!
    Era mesmo um azar que ela tivesse se oferecido para vir conosco, sair da sua zona de conforto - o que fazia raramente - para vir à Los Angeles.
    Eu a amo, mas ela quer se intrometer em tudo, é muito enxerida. E agora, não era uma boa hora para ela estar por perto, com meu namorado se encrencando. 
    Ela gosta dele, pelo menos, o chama de " o menino dos olhos mel" o que é bem melhor do que "Justin biba- namorado da (Seu nome)" como o resto da família o chama. 
    Bom, era melhor ela vir do que um dos tios com toda aquela baboseira de "biba".
    Vovô não quis vir. É pra glorificar de pé.
    Quando cheguei na entrada do hotel, fiquei olhando para a porta transparente com receio, vendo as pessoas passarem.
    Minha primeira vez no exterior e eu já queria me aventurar sozinha?
    Ai meu Deus. E aquela história de sequestradores que procuram prostituir meninas estrangeiras, como em A busca Implacável??!!
    Aaaai.
    Dei alguns passos para trás e me sentei em uma das poltronas que tinham ali na frente da recepção, com uma mesinha de centro e revistas.
    Tinha um cara com a pele clara, sobrancelhas grossas, cabelos grisalhos e um óculos, lendo um jornal. Nesse momento, ele levantou os olhos do jornal e olhou pra mim.
    Desviei os olhos e olhei em volta. Todos pareciam estar me olhando, e tinham cara de sequestradores para a venda do meu corpo.
    Peguei o celular um pouquinho apavorada e disquei o numero do Justin sem hesitar.     
    - (Seu nome)! - ele me atendeu no primeiro toque.
    Esquece a aparição surpresa, o homem do jornal está me olhando de novo!
    - Justin, vem me pegar? - pigarreei quando minha voz tremeu.
    - O que foi? Está tudo bem?  - ficou todo atencioso.
    - Só vem me buscar. Travelodge Hotel conhece?
    - Conheço.. espera. VOCÊ ESTÁ EM LOS ANGELES?! - ele gritou animado.
    Por um momento eu sorri, ouvindo a alegria dele e me recordando também que iria encontrá-lo. Mas, ah Justin, por que tinha que estrar nosso reecontro?
    Peguei novamente o olhar do homem com o jornal e voltei ao desespero.
    Além de raiva e com mágoa, eu ainda tinha que estar apavorada quando o veria depois de um mês e alguns dias??! Não o vi eme Junho, ele não conseguiu vir.
    - Justin, por favor, depois a gente fala sobre tudo, só vem rápido, por favor.
    Fez um pouco de silêncio.
    - Amor, está tudo bem? O que está acontecendo? Tá machucada? Tem alguem te perseguindo? Fica calma, estou indo.
    Aaaah por que você tem que ser tão perfeito e tão traidor???
    - Vem, depois a gente fala, anda. - me levantei, virando para o outro lado ao pegar mais um olhar do homem do jornal.
    - Calma, estarei aí em alguns minutos.          
       
      
   





N- Meus amores!!!!! Quanto tempo!!!! 
   Então, eu estou sem tempo de nada, mexo no meu fc e redes sociais pelo celular e ta td um fuzue, ano de vestibular e tal, ta complicado :Sss So, estou escrevendo November II e esses dias entrei no blog para ver e tal, e vi o apelo da "marida do justin", eu nem ia postar november II, pq é mais uma coisa minha, é meu desabafo por tudo o que esta acontecendo nessa vida de belieber eifjiehrfrie mas ai, resolvi postar o primeiro capitulo. Vamos ver o que da, eu ainda não terminei de escrever nem nada.
    Mano, ta tdo tao mudado, as meninas tb sumiram, eu não consigo ler as ibs e sinto mt falta de td isso :(((
   Mas agr tenho que ir, se der certo, eu postarei mais capitulos de november aqui qd der. Vejam se gostam e tal, e a ib-livro tb esta em andamento ainda eiojfowe
   É isso, sdds, me encontrem nos fcs, mais no Iwantufinejus.
    Espero que gostem,perdão por tudo. Beijos   

              Ps: mudei o nome de november II para I wont give up hheheh