Leitoras com Swag

Hey garotas, beliebers ou não beliebers. Só estava faltando você aqui! Nesse blog, eu, Isabelle, faço IMAGINE BELIEBERS/ FANFICS. Desde o começo venho avisar que não terá partes hots nas Fics, em nenhuma. Repito, eu faço 'Imagine Belieber' não Imagine belieber Hot. A opinião da autora - Eu, Isabelle - não será mudada. Ficarei grata se vocês conversarem comigo e todas são bem vindas aqui no blog. Deixem o twitter pra eu poder seguir vocês e mais. Aqui a retardatice e a loucura é comum, então não liguem. Entrem e façam a festa.
" O amor não vem de beijos quentes. Nem de amassos apertados. Ele vem das pequenas e carinhosas atitudes."- Deixa Acontecer Naturalmente Facebook.
Lembrem-se disso. Boa leitura :)

Com amor, Isabelle.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

I won't Give Up Capítulo 4

- Escuta. – ele aumentou o rádio e me olhou rápidamente com um sorriso.
 Me atentei a letra.
 - I won’t give up,  on us, even if the skies get rought.
 Essa música era realmente uma verdadeira perfeição.
 - E eu quero que saiba que nunca vou desistir de nós, apesar de qualquer coisa ou pessoa, vou ser sempre a estrela que brilha no céu para te guiar, serei o calor quando você precisa ao estar com frio e a mão a te segurar quando você cair.
 Quando ficamos muito tempo longe um do outro é isso que dá. Altas declarações.
 Pigarreei ao ver que estava sem palavras, tentando exprimir toda a emoção que tomava conta de mim, todo o amor que eu tenho se multiplicando por ele por todas as palavras faladas, e sabendo nos poucos segundos que ele pode me olhar nos olhos – por causa da estrada – que era tudo verdadeiro.
 Engoli o nó na garganta e acariciei sua bochecha.
 - Parece que mesmo sendo impossível, te amo cada vez mais, e saiba que também nunca desistirei de nós.
 Seu sorriso radiou por alguns instantes e ele virou a cabeça para beijar minha mão.
 Foi quando chegamos na frente do hotel, e eu fiquei satisfeita por poder finalmente ter toda sua atenção pra mim. Pelo menos por alguns segundos já que entraríamos no hotel.
 Desci do carro ao mesmo tempo que ele, e antes de entrarmos ele me deu um mini beijo.
 Entrando no hotel, vimos o homem que eu achei que me venderia para a Tailândia – o dono do hotel -, conversando com um funcionário. Fiquei com vergonha por ter pensado aquilo dele, ainda mais quando ele acenou. Retribuímos o aceno e Justin começou a rir.
 Olhei pra ele com a sobrancelha arqueada.
 - Você estava realmente com medo dele? – perguntou descrente.
 - Olha, sou uma mocinha do Brasil, sem experiência fora da Pátria, mesmo que tenha ido para o Canadá uma vez, então, ainda vejo vários crimes que cometem contra estrangeiros. Claramente ele podia ser alguém que me sequestraria e me venderia para a Tailândia para ser abusada por muitos caras!
 Minha teoria o fez rir mais ainda e eu fechei a cara.
 - Por que Tailândia?
 - Não sei... – pensei sobre isso um pouco e eu realmente não sabia o motivo de tê-la escolhido - Mas é verdade! Você não assiste o noticiário?!
 - Claro, mas não viu o crachá dele? – me disse em tom zombeteiro.
 - Querido, nunca ouviu falar em impostores? Esses caras fazem tudo na surdina.
 Tudo bem que eu não tinha visto mesmo o crachá.
 - Oooh meu Deus, tá bom. Tudo bem, mas não precisa ter medo, estou aqui para te proteger. – ele beijou minha bochecha e eu sorri.
 - Aí sim senti vantagem.
 Chegamos no quarto do hotel e eu respirei fundo.
 Acho que me encrenquei. Me lembrei de como meu pai é e de que havia deixado só um bilhete, dizendo que estava com o Justin ainda.
 Ele apertou minha mão ao sentir minha tensão.
 - Vamos lá, enfrentar o sogrão. – disse para descontrair.
 Eu sorri e bati na porta. Depois de dois toques, minha mãe abriu.
 Sua expressão era uma clara repreensão.
 - Olha mãe, o Justin. Bom dia.
 Ela respirou fundo, e eu sabia que pela educação que tanto zelava, guardaria a bronca para mais tarde.
 - Oi (sua mãe). Quanto tempo! – Justin soltou minha mão e pegou minha mãe num abraço forte.
 Esses estrangeiros não são tão calorosos desse modo, mas como a convivência comigo, Justin estava se tornando assim. Pelo menos com a gente.
 E eu sabia que foi também, uma tentativa de amolecer dela. Segurei o riso e vi a cara da minha mãe ir se desarmando.
 - Oi Justin! Saudades meu filho! Deus te abençoes. E aí, como andam as coisas?
 Estreitei os olhos disfarçadamente.
 Nada bem.
 - Amém. Vai tudo ótimo, e com você?
 Ótimo?! Serio?!
- Vamos muito bem, graças a Deus. Vamos entrar.
 Justin pegou minha mão de novo.
 - Olha, trouxemos pra vocês. – ele estendeu o saco da padaria La Bella e mamãe pegou-o.
 - Que ótimo! Quanta gentileza, obrigada.
 Percebi que papai ainda dormia.
 Ufa. Obrigada Senhor, fico te devendo essa.
 Minha mãe deixou a sacola na escrivaninha e pegou o bilhete que eu havia deixado, amassando-o.
 Que anjo, seria melhor ainda se ela não contasse a ele.
 - E então, estão sujos de areia. O que aconteceu? – ela olhou para o meu braço onde tinha um pouco de areia, mas eu jurava que tinha tirado tudo!
 - Bom, acabamos... caindo na areia.
 - Hmm... – ela assentiu desconfiada, e então me fitou – Aposto que é culpa da (seu nome).
Eu arfei indignada  e eles começaram a rir..
- Nem sempre eu sou a culpa de tudo, mamãe.
 Papai murmurou algo ininteligível e paramos de rir.
 - Então... hã..  – ela olhou para os lados e eu captei os sinais.
 - Ér.. podemos.. hmm... ir na sala de jogos?
 - Claro. – ela suspirou aliviada e eu sorri.
 Saí puxando Justin do quarto. Bom, o lugar não era muito grande, e meu pai estava dormindo. O problema era: Justin Bieber é meu namorado que estou levando para ficar em público sem nenhum disfarce.
 - Estou agradecido que dessa vez você não me encherá de roupas esquisitas. – ele empurrou seu ombro contra o meu, pegando sem querer, exatamente no ponto que e estava pensando.
 - É, mas as roupas esquisitas te esconderam de toda a confusão que você provavelmente causará agora.
 - Você não pode saber.
 Mesmo que ele estivesse de cabeça baixa, nada e logo o reconheceriam.
 Esperei-o rir, mas no contrário, ele deu um suspiro cansado, o que me fez olhá-lo preocupada.
 - Às vezes isso me cansa, muito. – confessou antes que eu pudesse perguntar.
 Dei um meio sorriso tristonho e acariciei sua bochecha com a mão livre.
 - É  a vida que você escolheu, meu amor.
 - Eu sei, mas eu queria poder ser normal. Pelo menos um pouco, gostaria de não ter que me isolar da sociedade para me sentir a vontade, onde eu andasse e ninguém me olhasse “ olha é o Justin Bieber! Aquele garoto que canta baby e está virando um mala.”
 Percebi o toque de mágoa em sua voz. Ao invés de respondê-lo rapidamente, esperei chegarmos à sala de jogos, já que faltava pouco.
 Chegamos lá e eu o puxei para trás da mesa de sinuca, fazendo-o se sentar no chão ao meu lado. E em todo momento ele não disse nada, pensando em alguma coisa, talvez em todas elas.
 Tirei minha mão da sua e peguei seu rosto em minhas mãos, olhando fixamente os olhos caramelos que eu tanto amava. Havia tristeza neles, agonia e um pouco de raiva.
 Ele estava tão bem na praia, o que havia mudado?
 - Justin, meu anjo, fique calmo. Você tem que deixar pra lá, deixe olharem e comentarem, se importe só quando fãs quiserem sua atenção, porque sabe que isso importa, e é por isso que estamos juntos. Sua vida mudou e você não pode voltar atrás. Mas pense pelo lado positivo, sempre pense pelo lado positivo, você está vivendo o que muitos queriam viver, uma coisa que só algumas pessoas conseguem. Olha, todo o mundo te conhece, não acha isso incrível?
 - (seu nome), esse tem sido o problema, todos me conhecem. – enquanto ele falava, era mais do que lógico que sua boca se mexesse, mas como estávamos perto, eu estava me controlando para não lascar-lhe um beijo na boca.
 - Jus, olha nos meus olhos. O que você vê?
 Ele ficou me encarando por alguns momentos e eu me sentia como em um show de hipnóse.
 - A garota que mais amo na vida. O meu mundo todo expresso nas irís da cor mais perfeita que existe.
 Eu sorri e respirei fundo.
 - E acredita em mim?
 - Com toda certeza.
 - Então acredite quando eu digo que vai ficar tudo bem e que eu estou aqui para sempre para te trazer de volta à realidade.
 Seu sorriso em resposta me fez sentir especial porque eu vi ali que o temos não é tão comum.
 - Deixa eu perguntar, onde você estava esse tempo todo?
 Entendi o que ele dizia, e comecei a rir.
 - Você só tem 20 anos meu querido. Mas de qualquer forma, eu estava no Brasil.
 Ele riu.
 - Droga, sabia que devia ter ido para o Brasil antes. – brincou comigo e eu ri.
 - Sei.
 Seu sorriso foi se desmanchando, para se tornar aquela expressão intensa.
 E ah, como eu amo quando essa expressão chega. Essa é a hora que ele me beija.
Seus olhos se fixaram na minha boca por alguns instantes, e seu dedão passou a acariciar minha bochecha. Involuntariamente, minha cabeça se virou devagar para sua mão, e seu dedo escorregou para a minha boca. Ele o passou em cima dela e escorregou para meu queixo puxando-o de modo sutil, até encostar seus lábios nos meus.
 Não sei se prefiro quando ele me beija assim de modo lento e suave ou do jeito mais urgente. Os dois são literalmente meu vício, e cada momento exige um deles.
 Me deleito em todos eles.
 Não é beijar só por beijaar. É beijar para expressar o amor, o modo como nossos lábios se encaixavam e são separados com dificuldade, como se fossem um só, não algo muito comum. Esse  é um beijo, porque em um beijo está incluso mais complexidade do que as pessoas pensam, é o encontro dos sentimentos, compartilhamento das sensações. Fico feliz que ele seja a única pessoa com quem pude me entregar desse jeito.
 - Está melhor agora? – olhei fixamente em seus olhos.
 Ao invés de me responder, ele voltou a me beijar.
 É disso que o povo gosta.
 - Obrigado por existir. – me disse entre pequenos beijos.
 Eu quase ri da inversão dos papéis
 - Sabe, antes eu que te agradecia quase todos os dias pela sua existência e você nunca respondeu nada.
 - É que... não deu. Desculpa. – ele fez um bico de culpa e eu ri.
 - Tudo bem, o que importa é que estou aqui com você agor. – soltei seu rosto e joguei meus braços ao redor de seu pescoço, sentando no seu colo e me aninhando como um bebê.
 Sua mão direita passou em torno das minhas costas e a esquerda começou a acariciar meu rosto.
 - Shawty.
 - Hm? – abri os olhos e olhei seu tosto, só percebendo aí, que os tinha fechado.
 - Eu tive uma ideia.
 Analisei sua expressão e ele estava entusiasmado, ao mesmo tempo, com cara de criança arteira.
 - E qual é?
 - Sabe.. quando você fica em um hotel, tem que pagar uma diária, e elas não são nada generosas...
 - Realmente. – concordei, tentando decifrar onde ele queria chegar.
 - Então... provavelmente seu pai irá querer ficar menos por isso..
 - É verdade...
 - Bom.. eu conheço um lufar de graça. E é bem acolhedor e aconchegante. Aqui em Los Angeles mesmo. – ele não conseguiu conter mais conter seu sorriso presunçoso.
 Comecei a ter uma pequena ideia do que era. E se fosse isso mesmo, daria um trabalho danado.

terça-feira, 8 de julho de 2014

I Won't Give Up Capítulo 3

    - Tá.. é mesmo bom. - admiti comendo mais um pouco do bolo, enquanto Justin avaliava minha reação tomando um café.
    Pude ver seu sorriso por trás da xícara.
    - Como eu disse. - falou convencido ao abaixa-la.
    Há um minuto conseguimos silêncio e paz, após Justin tirar algumas fotos e ser atencioso. Mas na minha opinião não tinha nenhuma belieber, era notável pelas reações.
    - Sabe o que é...
   - Hm? - murmurei tomando meu suco.
    - Tô precisando de uma coisa...
    - Do que? - perguntei curiosa.
    - Se beijo. Pra tipo, agora.
    Eu ri encantada e ele sorriu.
    -Não podemos nos beijar agora. Aliás, é o meio do café da manhã e tem pessoas tirando fotos e provavelmente filmando.
    Sua expressão se fechou, numa careta emburrada e eu ri de novo.
    - Além do mais, já te dei um beijo.
    - Chama aquilo de beijo? - arqueou a sobrancelha.
    - Depende. - respondi risonha.
    - Depois eu te mostro o que é um beijo. - Justin arqueou as sobrancelhas para cima duas vezes, naquela expressão travessa, me fazendo rir outra vez.
    - Mas como é bobo.
    Ele comeu um pedaço da sua panqueca e me ofereceu. Aceitei, e por isso tive que dar um pedaço do meu bolo na sua boca.
    - Shawty. - sua voz soou manhosa.
    Ah meu Deus, lá vem.
    - O que?
    - Vamos? Eu quero poder ficar mais a vontade com você.
   Eu reprimi um sorriso.
    - Mas aí, pra onde?
    - Ah, não sei, vem. - ele se levantou me estendendo a mão e eu me levantei, dando a mão à ele. - Vamos pegar alguma coisa para os seus pais.
    Fomos no balcão e compramos mais um pedaço de bolo grande, dois cafés e algumas panquecas.
    Aqui eles comem muitas coisas no café da manhã, mas não somos acostumados, então um café da manhã sem ser um almoço, seria bom.
    Justin que pagou tudo, e eu deixei, era melhor ele gastar comigo do que em drogas. Eu poderia até fali-lo para ele não comprar nunca mais essas coisas.
    - Converse comigo. - Justin solicitou quando estávamos no carro - Eu sei no que você está pensando e não quero que pense nisso. - ele me olhou rapidamente, como estava dirigindo, com os olhos de suplica.
    Eu suspirei.
    - Eu sei que é minha culpa, mas olha, a gente conversa sobre isso a noite, você pode me xingar de tudo quanto é nome que vier na sua cabeça. Mas agora não, por favor.
    Pensei um pouco nisso e beijei sua bochecha. Ele me olhou sorrindo e eu retribuí.
    - Ok. Você escapa por enquanto, mas a noite estará encrencado.
    - Tudo bem. Vou parar o carro na frente da Venice Beach no canto mais isolado pra gente conversar. Sem ser esse assunto.
    - Uhum.
    Sua mão apertou minha bochecha e ele riu levemente.
    - Ai que saudades disso.
    Revirei os olhos rindo.
    - E então, como está a escola?
    - Um saco. - suspirei ao lembrar dos trabalhos irritantes e vergonha absoluta nas apresentações na frente da turma.
    - Você vai sentir falta quando acabar. Pode escrever o que estou dizendo.
     - Sei que vou, mas no momento, é meu pior pesadelo.
    Ele riu.
    - Eu queria poder ter estudado os utimos anos em uma escola..
    - Bom ,você se livrou da vergonha de apresentar os trabalhos na frente de todo mundo. - esse é realmente o pior na escola, tenho um pouco de vergonha a mais que estrapola medidas normais.
    - Eu não tinha muitos problemas com isso. Até fazia umas piadas pra galera.
    Lhe olhei com tédio.
    - Claro, o Senhor-Perfeito consegue tudo. Pode tudo.. Faz tudo.
    Ele me olhou rapidamente, com a sobrancelha arqueada e segurando o riso.
    - Por que o ataque?
    - Foi um elogio, não ataque. - respondi meio irônico.
    - Imagine quando for uma ofensa então.
    Nós dois rimos e eu observei as ruas. Isso aqui é muito legal, o ar era diferente, as pessoas, tudo!
    Não estou menosprezando  Brasil, alias, nós ganhamos a Copa, mesmo sem o Neymar, aquele Coelho animal bem que tentou, mas aqui é BR. Só noto que é bem diferente em Los Angeles, e as diferenças nos fazem bem de vez em quando.
    Foi engraçado quando o Brasil ganhou, eu estava com o Justin no Skype e acho que ele ficou assustado com toda a bagunça que fizemos, os meus gritos e pulos, ele não parava de rir, e não sabia o que fazer quando comecei a chorar.
    - Chegamos. - o carro parou e eu abri a porta.
    Desci observando a praia à minha frente e... bom, comparado ao Brasil, isso aqui é mais um piscinão.
    Sou mais a Barra da Tijuca, embora ela tente te matar a cada segundo.
    - Qual é a da careta? - ele riu de mim enquanto eu estava parada, só olhando.
    - É... uma piscina, com um pouco de areia pra disfarçar.
    Sua gargalhada me fez rir.
    - Você está exagerando, nem é pra tanto, aliás, mais ao sul tem umas ondas bem legais. E olha que praia não é bem nosso forte. Nos focamos mais em... brincar na neve.
    Fuzilei sua expressão de divertimento.
   - Não joga na cara que não posso brincar a neve.
    - No ano novo você brincou... no Canadá. - completou rindo.
    - Tá achando muito engraçado né? Vou afogar sua cara na areia.
    Ele saiu correndo com um " quero ver me pegar" enquanto eu tentava encarna o Usain Bolt - homem mais rápido do mundo - pra pegar esse folgado e fazê-lo comer areia.
   Mas acho que acabei fazendo a macumba errada e encarnando a tartaruga mais lenta do mundo - não é a Demi, consegue superá-la ainda -, porque a distância entre nós era uma clara humilhação para mim. Até que ele cansou de bancar a lebre e parou de braços cruzados, olhando pra mim com um sorriso que só me humilhava mais.
    Eu tentei correr mais rápido. O plano é o seguinte : correr mais rápido, chegar no Justin,, pular em cima dele, derrubá-lo na areia -> recuperar minha dignidade.
    Mas, como o garoto é um exemplo de pessoa, acabou com os meus planos maléficos ao correr ao meu encontro. Se ele acha que eu vou desistir e correr para o lado contrário, está enganado. Continuei na mesma empolgação e o vi sorrir como desafio.
    Como ele é muito mais veloz, encurtou a distância em poucos segundos.
    Ah meu Deus, me arrependi disso. Ele é uma parede, me chocando contra ele, vou morrer.
    Tarde demais, só fechei os olhos com a prece de não morrer.
    O impacto me fez cair na areia junto com minha preciosa dignidade. Seus braços abraçaram minha cintura e quando caímos, ele sustentou seu peso nos braços apoiados no chão.
    Começamos a rir e eu coloquei a mão na cabeça, onde começava a latejar.
    - Ai. - reclamei sem parar de rir - Justin. - repreendi.
    - Machucou? - perguntou se divertindo.
    - Mais ou menos. Bati minha cabeça. Culpa sua. - lhe fuzilei com os olhos.
    - Sei como te curar. - ele sorriu de um jeito travesso, mas em seguida, olhou para a minha boca, o que acabou denunciando suas intenções.
    Mas eu amava essas intenções.
    - Então vem que agora está doendo tanto que eu posso morrer. - exagerei ansiando logo a "cura".
    - Exagerada. - ele sorriu e eu refleti seu sorriso.
    Levantei minha mão direita e caiu um pouco de areia dela. Eu não me importei com isso, nem ele, então afundei-a em seu cabelo que estava curto perto da nuca, puxando-o para mais perto de mim.
    Justin só fechou os olhos e eu também ao sentir sua respiração leve soprar no meu rosto.
    Estava com tantas saudades do beijo dele que chegava a doer, por isso me inclinei também, mas, o senti se agastar ao mesmo tempo que o ouvi falar:
    - E tá doendo mesmo? - seu tom brincalhão demonstrou que ele estava zombando da minha cara ao perceber o quanto eu queria beijá-lo.
    Abri os olhos só para um fuzilada básica ouvindo seu riso em seguida. Revirei os olhos.
    - Essa é a hora que você cala a boca e me beija.
    Antes que de qualquer comentário, puxei seu rosto rapidamente, encostando os lábios nos seus. Pude senti-lo sorrir por um momento, até começar a tomar controle da situação, me beijando lentamente, formando de pequenos selinhos um beijo que chegava a dilacerar meu coração e me amolecer até o dedão do pé. Sua língua veio fazendo voltas pela minha boca até encontrar uma brecha e se juntar à minha, me fazendo esquecer até meu nome.
    Ah como eu agradeço por ser meu.
    Ah como eu amo beijá-lo.
    Ah como eu amo esse garoto!
    Deixei-me atordoar até ele se afastar para tomar ar e me dar um ultimo selinho, me olhando com um sorriso.
    - Eu amo te beijar sabia?
    Eu ri toda borboleta.
    - Eu estava pensando em como justamente eu amo te beijar.
    - Vem cá. - ele girou ficando de costas na areia, mas me puxando ao mesmo tempo para cima dele.
    Isso causou a queda de mais algumas areias.
    - Ei. Vai se sujar bobão.
    - Eu te sujei, mas não me importo de me sujar.
    - Mas a pospstar não sou eu. - pisquei para ele passando os dedos pelas sua bochecha.
    - "Essa é a hora que você cala a boca e me beija" - ele me imitou com um sorriso presunçoso e eu sorri, obedecendo sua ordem.
    Além de que, era uma ordem totalmente prazerosa.
    Suas mãos se fixaram cada uma do lado da minha cintura, subindo e descendo, fazendo o tecido ficar um pouco acima, dando a liberdade de colocá-las no meio das minhas costas.
    Mesmo que tivesse derrubado um pouco de areias, me arrepiei inteira. Ao sentir isso, ele sorriu sob meus lábios. Fiquei acariciando seu rosto e beijando-o com toda a vontade que eu estava.
    Quando fui me afastando, ele inclinou a cabeça, me puxando de volta para o paraíso. Eu já não tenho controle, assim eu nunca pararia de beijá-lo.
    Dessa vez, ele se afastou, mordendo meu lábio para que não morrêssemos asfixiados.
    - Sabe o quanto eu te amo? - me disse encarando meus olhos.
    - Não, quanto? - respondi apaixonada.
    - Tanto quanto o céu é coberto de estrelas.
    Sorri toda apaixonada e encoste a boca na sua rapidamente.
    - E sabe o quanto eu te amo?
    Justin negou com um sorriso.
    - Comece a contar cada grãozinho de areia desta praia e das outras, e então você pode até chegar perto da resposta.
    - Que coisa mias linda, me ama mais do que a si mesma.
    - Hmmm.. você disse brincando mas esta correto.
    Seu sorriso se alargou e ele se inclinou até minha boca, voltando a me beijar.
    Aquele beijo unico.
    Aquele beijo estonteante.
    Aquele beijo do Justin.
    - Jus, acho melhor voltarmos. - disse de mal gosto e ele fez bico.
    Eu ri e o beijei de novo, aproveitando cada segundo.
    E que cada um desses segundos sejam eternos.




N- olha que linda eu postei aqui de novo. Enfim, to cumprindo com minha obrigação, beijao <3  
    

segunda-feira, 7 de julho de 2014

I Won't Give Up Capítulo 2

    Ele desligou e eu fiquei olhando o piso do chão. Era de madeira, tenho uma paixão por pisos de madeira.
    Meu medo todo se resolveria se eu voltasse para o quarto, mas aí acordaria meus pais e nem poderia conversar com o Justin.
    Uma mão se encostou no meu ombro.
    Ah não.
    É agora.
    Eu não deveria ter saído do quarto.
    Vou ser sequestrada e vendida para a Tailândia.
    Mamãe e papai nunca mais me veriam.
    Já me virei para trás pronta para implorar. Era o homem do jornal. Sabia.
    Foi bom viver por aqui, muito bom. Mas é assim, uma hora acaba. A vida sempre termina, de um jeito ou de outro.
    Mas acho que eu ainda vou ter que sofrer muito. Socorro.
    - Oi?- disse com a voz falha.
    Quando ele foi dizer algo, meu celular tocou.
    Fui passando a mão tremula para o bolso e o homem acompanhou meu olhar.
    Imediatamente paralisei.
    Engoli em seco.
    - Está nervosa? - ele disse observando minuciosamente - Está tudo bem?
    Não, não está. Não quero ir para a Tailândia, ser vendida e abusada.
    Meus olhos se encheram de lágrimas.
    - M-m-mo-ç-ço...e-eu....
    - Calma. Siga minhas instruções e ficará tudo bem.
    Sua calma me soava doentia.
    - P-por favor...
    Ai meu Deus. Ai meu Deus! 
    - Ei. - a voz certa apareceu atrás de mim, exigente e firme.
    O homem largou meu ombro e eu olhei para trás.
    JUSTIN!
    Embora estivesse com vontade de pular em seus braços, não consegui me mover, como estava petrificada.
    - Tudo bem por aqui? - sua mão passou em volta da minha cintura, me puxando firmemente para perto. E então me senti segura.
    - Acho que sim. Não sei, ela não parece bem. - o homem disse, e parecia preocupado de verdade. Atuação não é? - Eu estava lendo o jornal da manhã e percebi como ela estava mal, resolvi ajudar. Sabe, eu trabalho aqui. - ele apontou para uma plaquinha em sua camisa que só agora eu notava - Na verdade, sou o dono, prazer. - estendendo a mão, ele sorriu.
    Justin estava de óculos escuros e calça jeans, e ah, uma camisa preta colada com uma jaqueta preta por cima.
    Que... delírio.
    Ele estendeu a mão e o cumprimentou, mas ainda com a cara seria. 
    O homem do jornal podia estar interpretando.
    - Prazer.
    - Senhor Bryan, licença, temos um problema no sistema. - uma das pessoas que estavam na recepção, cutucou o homem do jornal. 
    Ah! Então ele era mesmo o dono...
    - Ah sim. Bom, com licença, se precisarem de alguma ajuda.. está tudo bem não é?
    Nós assentimos e ele sorriu, depois foi saindo para a recepção.
    - (Seu nome), meu amor! - Justin me abraçou forte e eu retribuí, tentando acalmar meu medo para pensar direito - Nem acredito que está aqui! - mais forte - O que aconteceu? Ele te fez alguma coisa? - me afastou pelos ombros, fazendo uma rápida avaliação em mim.
    - Não. - neguei suspirando de alívio - Eu só.. estava com... medo. - passei a mão pela testa para conferir se havia algum suor - Vamos sair daqui? - olhei para os lados, reparando que as pessoas começavam a perceber quem era o garoto perfeito à minha frente.
    Ele também olhou em volta e respirou fundo.
    - Vamos. - sua mão se estendeu para a minha e eu a peguei.
    Procurei não deixar todos os efeitos que estava passando a sentir cobrirem a bronca que eu estava preparando para ele.
    Mas sentir seu cheiro, olhar seu rosto e tocá-lo novamente, não estava me deixando no meu estado normal.
    Sua Ferrari branca estava estacionada na frente do hotel. Quase que meu queixo caiu pela admiração pelo automóvel. Eu nunca o vi a não ser por fotos, e é realmente um espetáculo.
    Ele não sabe que assim vai ser mais notado?
    Justin abriu a porta do carro e eu me sentei, me lembrando de agradecer só quando ele fechou a porta. Mas eu estava brava com ele mesmo.
    Quando ele entrou, fechou a porta, colocou o cinto e olhou pra mim.
    - Pra onde, meu amor?
    Pensei bem e tentei não sorrir com o "meu amor".
    - Hmm...
    - Já tomou café?
    - Não.
    - Então, eu conheço uma padaria excelente, vamos?
    - Uhum. - olhei para as minhas mãos, para não ver seu sorriso e esquecer meus propósitos.
    O carro foi ligado e ele começou a dirigir calmamente.
    - Hm... algum problema (seu nome)?
    Respirei fundo e segurei minhas pernas com as duas mãos, apertando-as ao invés de apertar o pescoço dele. Nem me atrevi à olhá-lo.
    - A gente conversa lá, quando chegarmos.
    Ele ficou quieto e eu agradeci por isso. Queria falar olhando em seus olhos sobre esse assunto.
    Mas o clima no carro ficou tenso. Tive a impressão de que ele estava chateado, só que quem estava mais era eu. Eu não queria que nos encontrássemos e ficasse esse clima, não queria que ele tivesse descumprido uma promessa duas vezes, não queria que nada disso estivesse acontecendo.
    Justin ligou o rádio para não ficar tão silencioso, e estava tocando What about love do Austin Marrone.
    - What about love? What about your promises?
    Até a musica o incriminava. Se ele não se tocasse seria burrice demais.
    O carro foi estacionado e eu abri a porta, dando de cara com uma padaria chamada La bella, ela tinha uma aparência simples, mas ao mesmo tempo sofisticada. Era como a casa da Moranguinho ou até mesmo da Jolie, com umas rosquinhas rosa com confetes coloridos de enfeite e uns "bordados" acima da porta de cor bege.  
    - Eles tem um ótimo bolo de chocolate, que você gosta. Sabe que eu não sou tão fã como você... - Justin disse meio acanhado.
    Eu assenti, olhando o chão e fui em direção à porta, sem pegar na mão dele.
    Vamos (seu nome), você consegue.
    Foi uma missão quase impossível, mas eu fui assim até uma das mesas redondas vermelhinhas sem encostar nele, e me sentei no banco estofado. Ele se sentou à minha frente, olhando pra mim. Nesse momento tirou os óculos presto, e eu pude ver seus olhos.
    Deu uma falta de ar básica e eu comecei a lutar pra me manter pensando, focada.
    Estávamos numa mesa no fundo da padaria, a última. E ela ainda estava um pouco vazia. Mas do mesmo jeito, algumas pessoas olhavam, tentando saber se esse era o Justin Bieber.
    Comecei a reparar que ele estava na defensiva, tentando decifrar a minha expressão.
    Do mesmo jeito, estendeu a mão pela mesa e segurou a minha.
    - Senti saudades. - me confessou com um meio sorriso.
    Eu suspirei.
    - Também senti, e não sabe como Justin. E então me deparo com isso, ao tentar te fazer uma surpresa.
    Ele abaixou a cabeça, para não olhar em meus olhos, sabia do que eu estava me referindo.
    - Olha pra mim, Justin. Teve coragem de quebrar a mesma promessa e estragar nosso reencontro, e agora não tem de me olhar nos olhos?!
    Justin levantou a cabeça, mas em seu olhar havia um pouco de superioridade.
    - O que é? Não acha que está errado?
    - (seu nome)... - balançou a cabeça inquieto - Você não pode pensar por esse lado. Veja pelo lado de que estou aqui. De que estamos juntos e...
    - Com você descumprindo uma promessa e com esse clima horrendo. - lhe interrompi.
    - Você não poderia deixar isso para depois? Não poderia aproveitar o momento? Eu estou morrendo de saudades de você e nem te toquei direito. Você não me deu um beijo, nem tocou no meu rosto! Sabe  quanto esperei para te ver de novo, e como imaginei esse momento?
     - Ontem que não foi.
    ~~ corte rápido tramontina heheheheh ~~~~
    Seus olhos ferveram de raiva e por um momento eu ache que ele ia me xingar.
    Ah se ele me xingasse, minhas mão marcaria a cara dele. 
    Vi sua expressão se modificando de ódio ao auto controle absoluto.
    - Você vai ficar assim mesmo comigo? - perguntou com um traço de mágoa.
    Meus ombros arriaram. Ele fazia aquela cara propositalmente?
    - Justin... - pousei minha mão em sua bochecha, acariciando-a, e sua expressão se suavizou - Eu me preocupo tanto com você!
    - Eu sei meu anjo. - beijou minha mão que estava na sua - Olha, me desculpa, eu não queria te magoar.
    - Não só de me magoar, você percebe?
    - Shawty, eu....
    - Por que fez isso Justin?
    - Eu só estava me divertindo (seu apelido), só isso.
    - Isso é diversão pra você então? Ficar chapado e modificar quem você é? Ser grosso comigo?
    - Fui grosso com você? - perguntou meio chocado.
    - Foi Justin, mas...
    - Me desculpa, eu não quis. - me disse com os olhos ardendo de arrependimento.
    - Tudo bem, é serio, não é pra tanto.
    Ele pegou minhas duas mãos, chegando-as perto de sua boca.
    - Você sabe que nunca quis ser grosso grosso com você, princesa.
    - Sei Justin. 
    - Olha... - ele deu vários beijinho nas minhas mãos e eu não consegui não sorrir - Eu te amo.
    - Aham. - um pigarro ressoou ao nosso lado e olhamos. Era uma mulher uniformizada, claramente trabalhava aqui. - Bom dia, vão querer o que?
    - Hmmm.. - Justin me olhhou - Bolo de chocolate. - eu sorri e ele sorriu de volta - Panquecas,  suco de laranja, e um café, por enquanto.
    A mulher anotou tudo num bloquinho e saiu.
    - Tá vendo, também sei seu suco preferido. - ele piscou pra mim.
    - É, só parece que não sabe mais como não me magoar. - disse chateada.
    Justin fechou os olhos, respirando fundo, se acalmando, era visível isso.
    - (seu nome),você poderia.... deixar isso pra depois?
    - Mas Justin, isso me preocupa e...
    - Shawty... - seus olhos se abriram e ele me olhou com suplica - Por favor.
    Eu odeio essa cara que ele faz. Sempre consegue me convencer. Isso é uma droga.
    - Tá. - revirei os olhos - Você é detestável.
    Ele piscou os olhinhos, já sabendo que estava com cara de bebê.
    Não aguentei e ri. Que idiota esse que chamo de meu.
    Com a mão direita - que não estava coberta pelas suas - apertei suas bochechas, com o dedão de um lado e o resto do outro. Ele ficou com um bico, logicamente, e eu lhe dei um beijo rápido.
    Quando lhe olhei, ele sorria.
    - Aqui. - a moça que havia anotado o que pedimos parou ao nosso lado, então nos endireitamos e ela baixou os pedidos de sua bandeja à mesa - Você... é o Justin Bieber não é? - perguntou sorrindo e olhando para o próprio.
    Sim, seria demais pensar que teríamos um pouco de privacidade.








N- OLá amores.
    Então, hj deixei de estudar pra postar aqui ,me amem hehehehhe Olha, perdão mesmo, faz meses que já postei o primeiro capítulo, nem sei se vai ter alguém aqui, mas me sinto na responsabilidade de postar.
    Enfim, to estudando que nem corna, perdão por não estar lendo a ib de vcs, me faz muita falta, mas como viram o tempo não esta sendo generoso comigo.
    Mudei o nome da ib para I wont Give Up, pq não faz sentido chamar november dois se não acontecesse em novembro hehehehehe.
    Beijão amo vcs <3