Leitoras com Swag

Hey garotas, beliebers ou não beliebers. Só estava faltando você aqui! Nesse blog, eu, Isabelle, faço IMAGINE BELIEBERS/ FANFICS. Desde o começo venho avisar que não terá partes hots nas Fics, em nenhuma. Repito, eu faço 'Imagine Belieber' não Imagine belieber Hot. A opinião da autora - Eu, Isabelle - não será mudada. Ficarei grata se vocês conversarem comigo e todas são bem vindas aqui no blog. Deixem o twitter pra eu poder seguir vocês e mais. Aqui a retardatice e a loucura é comum, então não liguem. Entrem e façam a festa.
" O amor não vem de beijos quentes. Nem de amassos apertados. Ele vem das pequenas e carinhosas atitudes."- Deixa Acontecer Naturalmente Facebook.
Lembrem-se disso. Boa leitura :)

Com amor, Isabelle.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

One Love - Prólogo

*Esta história é a continuação de One Life*
Meu coração bombeava o sangue rápido demais e eu me perguntava se o estava fazendo direito. Tinha certeza que a cor fugia do meu rosto. Minhas mãos trêmulas não ajudavam no trabalho manual. Mas eu não havia planejado aquilo há meses para falhar. 
Fechei os olhos por um instante, respirando devagar. Eu não era mais assim. Não era a mesma covarde de Boston. Precisava me lembrar disso. Engoli em seco, empurrando todo o medo pela garganta e jogando no meu estômago vazio. O máximo que poderia acontecer comigo seria morrer. E, de fato, a morte me seria mais um ato benevolente.
Alonguei os braços antes de abrir as pálpebras, conseguindo canalizá-lo na minha frente enquanto eu me sentava na poltrona e aquecia os dedos, tirando o papel dobrado em meu bolso para testar as senhas. 
Como sempre, ele estava furioso.
— O que diabos você está fazendo aqui, Faith Evans?
Repuxei o lábio do lado esquerdo, feliz por estar aprimorando minhas habilidades alucinógenas. 
— Me observe.
— Você ficou louca de vez?!  Levante imediatamente!
Eu deveria admitir, era engraçado minha mente memorizar um Justin responsável como meu lado consciente do cérebro. Engraçado e motivador. Ele não havia cumprido sua promessa, então eu não tinha porque lhe dar ouvidos. 
— Duvida das minhas habilidades, Justin?
Em um segundo ele se plantou ao meu lado, me fuzilando com os olhos fantasmagóricos.
— Estou duvidando da sua sanidade. Faith, vamos sair daqui antes que nos peguem!
— Seu lado cagão é fofinho, tenho que admitir. 
Sua mão agarrou a minha quando fiz menção de tentar uma senha. O toque era mais sólido que da última vez.
— Faith, olha pra mim. 
Respirei fundo, conferindo o relógio em meu pulso.
 — Justin, não temos tempo pra isso, nos vemos mais tarde — tirei minha mão da sua e a abanei na frente do meu rosto, esperando que desaparecesse. 
Não aconteceu. Ele continuava me olhando com o maxilar travado.
Tínhamos três constatações ali, e nenhuma delas era boa. Primeira, Caitlin estava certa e eu deveria procurar ajuda profissional; segunda, eu estava lidando com um fantasma enfurecido; terceira, o Justin em minha frente não se importava com nenhuma das duas primeiras. 

One Life - Epílogo

A solidão é uma das piores coisas para lidar. Por isso, no princípio, Deus criou Eva para fazer companhia à Adão. Ele sabia da nossa necessidade de transbordar em sentimentos. Me pergunto, e se Eva morresse logo após ter sido confiada à Adão? Seria ele capaz de seguir sem ela? Se adaptar ao mundo da mesma forma que o fazia quando ela não existia? Deus lhe criaria outra companhia? Esta nova supriria o vazio deixado por Eva?
Tragicamente, essa era uma duvida que eu teria de responder na pele. E eu, embora uma genuína amadora de desafios, não estava nem um pouco disposta a enfrentar esse.
— Tem certeza de que quer fazer isso? — Ryan parou no meio do caminho, deixando transparecer seu espírito perturbado, trocando um olhar apreensivo com Caitlin.
Desde que tomara aquela decisão, ele não havia mencionado ao menos uma oposição. Eu não conseguia distinguir se fundamentava-se em seu estado natural relaxado ou a pena que fazia com que todos a minha volta me mimassem. 
Deveria admitir que aquela era uma pergunta cômica. A única certeza que eu tinha da vida naquela altura era que meu namorado estava morto antes mesmo de poder se classificar como tal. 
— Vamos de uma vez — foi minha resposta. 
 Ryan maneava a cabeça ao passo que Caitlin me dava um sorriso inseguro de incentivo e abraçava meus ombros com a mão livre. Fugir no meio da noite para mudar de estado realmente a empolgava, por mais que tentasse se mostrar imparcial no assunto. Examinando a primeira vez que nos vimos, era quase inimaginável que fôssemos nos tornar tão íntimas. Mas as circunstâncias faziam lógica. Duas garotas destroçadas por dentro devido ao mesmo motivo: a tentativa de nossos homens se tornarem livres. Ela estava pronta para deixar essas lembranças para trás e recomeçar — quase — do zero. Eu estava pronta para ir mais fundo. Estaria mais comprometida com Justin do que nunca. 
Aquele era só o começo. 

quinta-feira, 11 de maio de 2017

One Life 50

O tempo não se altera, corre numa velocidade constante para frente, nunca para trás. Segundos se transformam em minutos, minutos em horas, horas em dias, dias em meses e meses em anos. Foi sempre assim, e não acredito que possa ser diferente. Então cada momento é importante. Cada uma de nossas pequenas decisões alteram nosso rumo, escolhas que não podem ser refeitas. E é aí que se instala o arrependimento.
Eu me arrependia de todas as decisões tomadas naquele dia.
Mesmo com os olhos abertos podia viver tudo outra vez. Via Ryan me arrastando para a casa de uma das vizinhas disposta a nos acolher enquanto o inferno acontecia lá fora juntamente da polícia, bombeiros e George. Ele resistiu a todos os meus argumentos e tentativas físicas de sair por aquela porta. Eu sabia que Justin estava em algum lugar nos destroços e que necessitava de ajuda, gritava em bom tom que eu precisava fazer alguma coisa. Ryan insistia no contrário. Apenas quando toda a cavalaria foi embora consegui retornar a - não mais em pé - mansão. Andei sobre o amontoado de materiais empretejados, buscando qualquer coisa que acalmasse a adrenalina em meu sangue, espantando o vazio que ameaçava tomar conta de mim, ignorando a insistência de Ryan em dizer que não havia nada lá, que estávamos nos arriscando. Mas só naquele momento ele queria pensar em riscos? A revolta me fez despejar todos os tipos de palavras ofensivas que conhecia e inventar novas.
Foi preciso um bom tempo e a ajuda de Caitlin para me convencerem a ir embora. Ela nos deu carona até minha casa, num silêncio absoluto que aos poucos também me engoliu.
"Ele disse que podia fazer isso, Faith. E nada, nunca, foi capaz de impedi-lo antes" Gravei as palavras de Ryan quando me deixou em minhas mãos e as apertava contra meu peito na esperança de que Justin aparecesse de uma vez. Eu sabia que já havia comentado com ele o quanto odiava esperar. Não era justo que demorasse tanto a dar as caras. Eu o perdoaria por não ter nos procurado durante aqueles três infinitos dias logo após ter escapado do fogo, nem precisava de uma explicação lógica, bastava que fizesse cessar a paranoia que rodava meu cérebro. Cheguei a pensar que George o pegara, mesmo tendo visto com meus próprios olhos que saíra de lá portando apenas algumas rugas a mais.
— Faith? O que acha de fecharmos a sacada? — a voz de Fleur preencheu repentinamente o ambiente, suas mãos se esfregaram em meus braços desnudos, um indício de que o frio me engolira de vez.
Me limitei a fazer um sinal negativo com a cabeça. Eu estava me adaptando aos sentimentos novos que transitavam com propriedade pelo meu corpo, então minha composição exigia muito de mim.
— Tudo bem. E se pelo menos nos distanciarmos um pouquinho dela?
Não me mexi e ela captou a deixa, emitindo um suspiro quase imperceptível de frustração — meus sentidos andavam extremamente aguçados para identificar a chegada de Justin. Seu cuidado seguinte foi de me cobrir com uma blusa de frio. 
Segundos depois que deixara o quarto, Hanna entrou. Elas não sabiam disfarçar o complô.
— Precisa de alguma ajuda com o que vai vestir?
Respirei fundo, expressando minha impaciência por ter que verbalizar a constatação óbvia. 
— Eu não vou, Hanna.
Seu silêncio não era de surpresa, eu podia ouvir seu cérebro trabalhando em alguma ideia mirabolante. Seus passos apressados a levaram até meu closet. Desacreditei que o faria até que se plantasse na minha frente, a mão direita portava um vestido de renda preta até os joelhos de mangas longas e a outro uma calça e blusa social da mesma cor. O sobretudo negro de camurça estava em seu ombro.
— Pensei nestes dois. Qualquer um deles com o sobretudo. O calçado seria uma bota de cano curto.
Senti um tendão emocional se rompendo. Direcionei um olhar violento a ela.
Ignorando completamente minha reação, deixou as vestes em cima da cama e voltava para o closet enquanto dizia:
— Talvez pudéssemos....
— O que? Você está pensando que isso é um desfile? - interrompi, sentindo meu autocontrole trepidar.
Respire, Faith.
— Claro que não...
— O que vem em seguida? Quer me arranjar um chapéu extravagante?
— Eu só queria ajudar...
— Você quer me ajudar? Para de me desconcentrar, Hanna, tenho mais o que fazer — voltei toda minha atenção para a sacada, finalizando a conversa.
Seria melhor se ela tivesse respeitado isso.
— Eu sei o que você está fazendo... — começou com a voz mansa. Não importava o tom que usasse se planejava dizer aquilo.
— Estou te avisando, Hanna... — ameacei.
Ela se posicionou bravamente entre mim e a sacada, os olhos azuis tão dotados de compreensão que era quase palpável. Como se pudesse sentir meu inverno particular, abraçou-se, apesar de estar com um casaco grosso. Sua produção visual do dia não incluía maquiagem — o que era raro — e as peças de roupa não possuíam os tons alegres que geralmente usava.
— Não é saudável, Faith. Você tem que aceitar os indícios...
— Para de falar.
— Você mesma viu. Não pode contestar isso.
— Eu mandei parar de falar!
— Não vou te deixar fazer algo de que se arrependa depois.
E explodiu. Todos os meus esforços para manter a compostura voavam pelos ares.
Arrependimento. Era essa a palavra chave. Era a isso que tudo se resumia.
— E o que você quer que eu faça?! Quer que eu vá num velório que não faz o menor sentido?! Eu não vou fazer parte desse absurdo!
Sua expressão se distorceu naquela dor compassiva, e odiei ver aquilo. Tive vontade de quebrar cada um dos objetos naquele quarto e depois a própria cara dela.
— Por que você está fazendo isso?! O que custa ficar do meu lado, Hanna?!
— Eu estou do seu lado, como você esteve quando minha avó...
— É um saco Josie não estar mais aqui, mas Justin está. Então não venha querer comparar situações completamente distintas.
Seus ombros relaxaram e ela torceu a boca.
— Não acha que ele te procuraria?
Bufei.
— Você não o conhece. Ele tem toda uma história com mistérios e problemas. Sei que está resolvendo alguma coisa e quando estiver pronto vai voltar.
A frustração emanou dela, abastecendo minha fúria.
— Quer saber? — abri a primeira gaveta do criado-mudo e atirei o papel quadrado nela — Liga pro Ryan, vai ver que estou certa. Não vou mais discutir com você.
Cruzei meus braços, olhando através de Hanna, como se fosse invisível, atingindo meu objetivo em segundos.
Por outro lado, passei a refletir melhor sobre aparecer na farsa do velório idiota. Se George não me visse, suspeitaria que Justin estava vivo e o responsabilizaria pela sede ter sucumbido. Essa história de se dar por morto não era de todo um ruim, e um dos pontos positivos era se desligar de sua família completamente insana para enfim ter uma vida própria. Provavelmente eu estava sendo observada, e Justin sabia que se tentasse me ver, descobririam o que estava fazendo. Isso era uma boa desculpa para não tentar contato. E eu não podia estragar todo o trabalho que estava sendo feito, então me foquei em como poderíamos fugir juntos depois de toda aquela loucura para o país mais longe imaginável. Decidi fazer uma pesquisa mais tarde e deixar minhas malas prontas. Mas antes, peguei o vestido que Hanna deixara em cima da cama e uma meia calça grossa para colaborar com minha parte.
Tomei um banho satisfeita comigo mesma por finalmente encaixar todas as peças. Não havia necessidade para tanto pânico. Trabalhei meu psicológico para atuar de modo convincente uma despedida para Justin. Não seria de todo um sacrifício, só de imaginar uma situação daquelas meu coração congelava. Deixei o banheiro já pronta depois de um longo tempo de preparação, esperando ter deixado a ansiedade na privada. Eu mal podia ver a hora daquela cerimônia acabar para Justin poder me encontrar.
Me deparei com Ryan jogando Ted de um lado para o outro sentado em minha cama quando saí, Caitlin estava ao seu lado descascando o esmalte. Eles não levantaram a cabeça com a minha chegada.
— Justin fez contato? — as palavras escapuliram da minha boca antes que eu pensasse. Os dois trocaram um olhar — Tudo bem. Eu já entendi. 
Eles me olharam com receio.
— Já? — exclamaram juntos.
Revirei os olhos por estarem surpresos com meu raciocínio "rápido" de três dias.
— Provavelmente vocês estão a par do plano do Justin e não podem me contar porque vou estragar tudo. Eu tenho esse talento, Justin sabe disso.
Caminhei até a penteadeira para escovar meu cabelo, o fazendo depressa, não queria chegar atrasada.
— Tinha sim um plano — Ryan começou.
— Alguns — Caitlin corrigiu. 
— Não precisam me contar.
Escolhi não colocar joias. Alguém triste não usa joias, usa? E o chapéu? Talvez fosse mesmo necessário nessas ocasiões.... Ah! E óculos escuro para afastar as olheiras do suposto choro. Eu não estava dormindo, então olheiras eu tinha. Deveria mostrá-las ou não?
— Algum de vocês pode chamar a Hanna? Aliás, ela que os chamou aqui, não foi? Alguém precisa esclarecer as coisas pra ela. Ou ninguém pode saber?
— Faith, precisamos conversar...
— Acham que vou passar frio com essa roupa? — perguntei colocando o sobretudo enquanto ia ao closet procurar a bota que Hanna sugerira. 
— Acho que você precisa nos ouvir.
Equilibrei em um pé enquanto colocava a bota, intercalando para que ambos estivessem calçados e eu não parecesse uma louca como fizera na festa de Thanksgiving no meu primeiro ano de faculdade. Hanna me obrigara a madrugar, e eu estava tão bêbada de sono que esqueci de colocar a outra sapatilha. Eleanor quase me matou pela vergonha que nos coloquei.
— Eu mesma terei que chamar a Hanna, não? — resmunguei, me direcionando para a porta.
— Faith, dá pra parar um segundo, por favor? — Caitlin pediu com fervor.
Parei no meio do caminho, inquieta.
— Não posso chegar atrasada, pode estragar todo o disfarce e...
— Os explosivos foram ideia do Justin, eu o ajudei a colocar e por isso demoramos a chegar em você. Claro que ele ficou o tempo todo olhando o relógio para que não chegasse a meio dia — Ryan despejou.
Digeri a informação, então semicerrei os olhos de repreensão.
— Vocês têm ideia do que poderia ter acontecido? Por que o incentivou com essa loucura? Poderíamos acabar todos mortos! Além do fato de que muitas pessoas morreram e eles também tinham família e não podemos saber se eram completamente maus... — dei uma pausa. Eu precisava lidar com uma coisa de cada vez.
— Ele estava disposto a tudo para te manter segura. E esse era um plano que colocaria em prática posteriormente, você só o adiantou. Justin não queria que estivesse aqui quando acontecesse — Caitlin se intrometeu — Era uma forma para que pudesse ser livre com você. Antes ele queria pegar seu contrato, mas então você fugiu e...
— As circunstâncias mudaram. Ele me fez prometer que se acontecesse alguma coisa, cuidaria de você, porque ele sabia que havia essa possibilidade...
Continuei esperando onde queriam chegar, não conseguindo fazer sentido para aquilo sozinha.
— E ele me disse que tinha um prazo de dois dias, que depois disso era pra eu te entregar isso — Caitlin me estendeu uma chave, a expressão fúnebre. 
Olhei para o objeto como se pudesse me morder, desconfiada. 
— O que é isso?
— É da casa em que ele morava. 
Os dois evitaram me olhar nos olhos, Ryan chegava até a virar o rosto.
Analisei toda aquela cena. O estalo em meu cérebro foi audível. 
Uma risada escapou entre meus lábios. 
— Tá. Vocês não estão sugerindo o que estou pensando, né? Sabem que não sou burra pra acreditar nisso. 
— Não brincaríamos com uma coisa dessas, Faith — Ryan retrucou.
Cocei minha bochecha que nem ao menos estava coçando. 
— Me olha nos olhos Ryan e desembucha de uma vez o que quer dizer. 
Ele pigarreou antes de me encarar, as palavras pareciam estar entaladas em sua garganta, pesadas demais para saírem do mesmo modo que todas as outras. Ele mordeu a boca antes de desistir de lutar:
— Estamos dizendo que Justin morreu na explosão. 
Por mais que eu tivesse conhecimento da frase estar gramaticalmente correta, as letras demoraram a se encaixar na minha cabeça para que tivessem lógica. E ainda assim, nesse mundo, nunca fariam sentido.
Esperei um pouco para que tivesse a oportunidade de dizer que mentia. Como não aconteceu, eu ri outra vez. 
— Ok, gente... — nenhum deles achou graça, então levantei minhas mãos em rendição — Talvez acreditem mesmo nessa história. Mas eu sei o que ele está fazendo. Está se passando por morto para que possa recomeçar sua vida do zero comigo. Era isso que ele queria. E no fim eu aceitei. Então se quiserem ir conosco, estão convidados. 
— Faith, não havia outra saída a não ser pelo portão da frente, e nós saímos primeiro...
Comecei a negar com a cabeça.
— Eu sei que ele não queria te deixar e a falha pode ter sido minha em não esperá-lo para que saíssemos juntos, não deveria ter aceitado essa loucura... E mesmo que não tenha passado tanto tempo com você, sei que você se importava muito com ele. Então eu sinto muito — Ryan disse com esforço, como se fosse um carro velho empacado. Tive vontade de bater em sua testa para que funcionasse.
— Ryan, não está fazendo o menor sentido. Justin me disse que você era doido, mas não imaginei que era tanto assim.
Ele se levantou, segurando meus ombros e me olhando no fundo dos olhos com uma tristeza profunda.
— Ele me procuraria. Sei o que estou dizendo. Acham que estou morto, então ele não teria nada a perder. Por favor, Faith, quanto mais rápido você aceitar, mais fácil fica. 
Olhei para Caitlin a fim de ver o que pensava sobre isso, ela passava as costas da mão embaixo do olho direito. 
Repentinamente, Ryan passou seus braços a minha volta, me abraçando com força.
Não era verdade. Eles não estavam dizendo a verdade. Eu sabia que não. Há três dias sabia que não. E prometera esperá-lo até que retornasse. Prometera a mim mesma que por mais insana que parecesse lhe daria mais uma chance, porque ele se arriscara por mim, porque se importava comigo, porque me amava, porque havíamos acabado de nos abrir completamente. Ainda tínhamos que ir à Califórnia e nadaríamos juntos em todas as praias que encontrássemos pela frente. Eu morreria de ciúmes porque todas as mulheres ficariam de olhos nele, mas saberia que ele era meu por completo. Sem medo agora. Tudo o que importaria seria sua mão na minha e seus olhos que não sairiam dos meus, porque eu não deixaria que ele se desviasse. Eu tinha a missão de colocá-lo no caminho reto, para que pudesse ser um bom irmão para Jazmyn e Jaxon, e eu o ajudaria com prazer a cuidar deles se assim desejasse; conheceria sua mãe e faria de tudo para que ela gostasse de mim. Deixaria de fora nos jantares de família qual era sua profissão anterior e até já pensava em uma que ele pudesse se adaptar. Talvez pudesse ser jogador de hóquei, como havia me dito, e eu o apoiaria nisso. Mas não podia afirmar, não havia tido a oportunidade de vê-lo jogar. Ainda tínhamos tanto a fazer, tanto para nos conhecer, tanto para explorar em nossos sentimentos. Então eu não acreditava. Uma coisa assim não acabaria simplesmente do nada.
De qualquer forma, toda aquela conversa idiota conseguiu arrancar meu estado de espírito leve, amassando meu estômago contra o coração e pulmão. Todos os órgãos se transformaram em um só.
— Eu preciso ir. Você vai também Caitlin? Já deve estar começando.
Ryan se afastou devagar, se atentando ao meu rosto. Eles pensavam que eu estava ficando louca. E se estivesse, o crédito seria deles mesmos por encherem minha cabeça de teorias que não faziam sentido. Saí do meu quarto sem esperar mais alguma palavra, mas podia ouvi-los vindo atrás de mim.
O andar debaixo não estava muito mais agradável. Caleb, Hanna, Flê e Tyler em posições estratégicas olhavam nossa descida, demasiadamente concentrados em mim, as posturas tensas preenchiam a atmosfera. Passei reto por todos, eu estava de saco cheio de suas mentiras.
O carro já estava preparado na frente da casa e entrei sem mais delongas, notando que o clima estava imperdoável, o vento cortava meu rosto com garras afiadas. Me espremi contra a porta, o rosto totalmente voltado para a janela, dificultando qualquer tentativa de conversação. Do mesmo jeito, Flê disse alguma coisa sobre meus pais irem direto para o cemitério. Não quis saber como obtiveram a informação e porque davam sinal de vida apenas agora, no fundo sabendo que eles não perderiam um evento importante. Desde o início Bryan notara que Justin era influente  - só não como -, marcar presença em seu funeral era essencial para a imagem dos Evans. Pensei em como seria engraçado quando Justin aparecesse em casa após "voltar dos mortos".
Cheguei a dar uma risadinha quando desci do veículo e vi como aquilo estava cheio. Justin não tinha muitos amigos, pelo que me contara não desenvolvia sentimentos, então todas aquelas pessoas só podiam estar ali por mero respeito ao renomado assassino de Boston e sua família. Identifiquei George e uma mulher —  provavelmente Katy — na ponta de um caixão de ouro coberto com uma bandeira dos Estados Unidos, bem no centro do cemitério rodeado de árvores. Se não fosse pelas lápides organizadas, eu poderia confundir o local com uma praça, as folhagens ainda cobriam o gramado, se despedindo do outono. Apesar de ser novembro, era audácia do universo se achar no direito de contemplar o dia com gotas de água fina, tornando necessário o uso de um guarda-chuva e muita saliva para engolir a bile de tanto clichê.  
Não esperei que Tyler viesse abrir a porta como foi pedido, e ele correu para se juntar a mim e me proteger com um guarda-chuva contra minha vontade. O Céu se comunicava conosco, e eu queria ouvir seu apelo. Descontente, me encaminhei à roda de curiosos trajados em preto, recebendo vários pares de olhos em minha direção. As mulheres seguravam lencinhos brancos nas mãos, esperando secar lágrimas que nunca viriam, não por Justin, ninguém o conhecia como eu. Os óculos escuros também marcavam presença, embora não houvesse um raio de sol para contar a história.
No fim, senti raiva, se fosse mesmo seu enterro, não gostaria que aquelas pessoas estivessem ali, eles não se importavam de verdade, não tinham direito de fingir isso só para se saírem bem com George, o qual triplicou meu sentimento quando me fitou. Não fiquei com medo dele, embora as coisas não tivessem ido muito bem quando nos conhecemos. Eu só queria poder ser capaz de socar seu rosto. Ele elevou um pouco a cabeça, como se escutasse meus pensamentos. Claro que estava inatingível; eu podia ver sua segurança particular espalhada pelo cemitério, atentos a cada movimento. 
— Faith? — reconheci a voz de Wren antes que ele tocasse meu ombro. Quis estrangular o responsável por sua presença e olhei entrei meus conhecidos para identificar quem fora. Todos estavam com cara de paisagem e Caitlin alienada no seu canto. Ela parecia estar sentida por Ryan não estar ali também, e tentei me lembrar em vão se ele havia ficado em casa ou ela o despejara no meio da rua.
Recebi o abraço de Wren em seguida, não sendo capaz de retribuir. Eu me sentiria mais falsa do que todas aquelas mulheres se acolhesse um consolo desnecessário, mas também não podia lhe dizer que estava tudo bem. Ele ficou ao lado de Tyler, longe de Hanna que dividia o guarda-chuva com Caleb.
— O que será que colocaram no caixão? — questionei num sussurro para a dona de um chapéu exagerado próxima a mim, ela me olhou através dos óculos escuros — Sabe que ele morreu numa explosão, certo? Não sobrou um pedaço pra contar história.
Sua careta foi engraçada e recebi muitos olhares preocupados em minha direção. Provavelmente me colocariam numa camisa de força. Eu não me importava. 
— Todos aqui sabem... Justin foi um grande homem — George começou o discurso após um suspiro, falando arrastado, forçando uma tristeza que ele era incapaz de sentir — Desde pequeno ele perseguia seus ideais, e tinha mais força do que qualquer um que conheci — coloquei a mão na boca, tentando não rir da sua hipocrisia — Ele sempre foi meu neto preferido, e morre, aqui, uma grande parte minha junto com ele — terminou dramaticamente, abaixando a cabeça.
Não aguentei, abafando o riso com a mão. Caleb franziu o cenho. 
— Nós prometemos que sua morte não será em vão. Será feita justiça por essas perdas. Especialmente por meu neto — a provável Katy se pronunciou. 
Pelo que Ryan dissera, Justin recebeu o privilégio de ter um velório inteiro para si, os outros receberam homenagens no dia anterior. Isso era mesmo de seu feitio, exclusividade. Aposto que apreciaria muito quando eu lhe contasse.
— Seus pais chegaram — Tyler se inclinou para meu ouvido, me informando. 
Não olhei, o circo estava bem interessante para que eu perdesse um segundo sequer.
Um pastor tomou a cena, citando versículos da bíblia para confortar os corações tão abalados de sua família, os tranquilizando com a promessa da vida eterna que eu pretensiosamente julgava ser dispensável no conceito deles. Eles estavam mais propensos a ouvir que “E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes”* 
Convenientemente, Eleanor e Bryan se aproximaram de mim, cada um se posicionou de um lado, Eleanor abraçou minha cintura e Bryan meus ombros, tomando o lugar de Tyler que passou a segurar o guarda-chuva de minha mãe, ambos deitaram a cabeça na minha, aparentemente tão carinhosos que enganava quem olhasse.
— Me perdoa por não estar aqui, Angel — Eleanor disse baixo, a voz fraca. 
— Não queríamos que passasse por isso sozinha — Bryan completou, beijando minha bochecha. 
Estava começando a pensar que na verdade o enterro era num ninho de cobras. Escolhi ficar quieta para não perder o controle, não sabia se riria ou teria um surto de raiva.
Tão concentrada em me manter imóvel, quase não percebi quando pastor terminou seu discurso.
— Gostaria de dizer algumas palavras antes que o enterremos, Faith Evans? — George voltou seu rosto enrugado a mim, incentivando outros a fazerem o mesmo. 
Contive a vontade de sorrir com ironia. Se eu tinha alguma coisa a dizer? O que não me faltavam eram palavras para dirigir àquele crápula. Queria desmascará-lo, expor o quanto fazia o neto sofrer durante toda sua vida para mal encenar uma despedida digna quando pensava que finalmente conseguira pôr um fim em tudo. Era isso o que George queria, acabar com todos os sorrisos verdadeiros e maravilhosos que Justin tinha. Pois bem, teoricamente morto, ele não podia sentir nada mesmo.
— Justin era muito mais do que qualquer aqui pode imaginar — vociferei — E ele nunca vai morrer pra mim.
O velho assentiu dramaticamente, propositalmente ignorando minha alfinetada, e alguns dos lenços foram usados para limpar rostos completamente secos.
— Saudações ao Justin! — alguém gritou, me dando um mini susto. 
Em seguida, disparos de armas pequenas foram feitos ao céu. As aves fugiram assustadas, mas todo ser vivo da terra já deveria saber, perto de George Bieber nenhuma vida tinha valor.
Quatro homens de preto — seria um novo filme? — pegaram as alças do caixão, tirando do suporte que o segurava e encaixando numa corda para que pudessem abaixá-lo na cova que estava aberta logo ao lado. 
Katy abraçou George no processo, dando soluços exagerados e enganosos. As pessoas fungavam, cheguei a imaginar que uma epidemia se alastrava pelo local. Olhei para Caitlin para que compartilhasse de minha indignação, mas sua cabeça estava baixa, os olhos escondidos pelos óculos escuros. 
Suspirei, voltando minha atenção para o espetáculo. Katy puxou o cântico Nearer my God to thee** em sua voz cansada ao jogar uma rosa vermelha na cova, os outros a imitaram, acompanhando a letra e pegando a flor de um vaso que um dos homens de George segurava.
Eleanor me entregou uma rosa azul, me dando um meio sorriso tristonho de incentivo. Não soube de onde tinha tirado aquilo e quis revirar os olhos. Eles me acompanharam até perto da cova, segurando meus braços como se eu pudesse cair ou querer me jogar junto.
Naquela posição, pude ver que a parte superior do caixão continha uma foto do rosto de Justin, colocado ao vidro que deveria dar vista ao seu corpo jazido inexistente. O calafrio que me percorreu foi inevitável. Era tudo tão convincente que um neurônio espalhou a dúvida "E se?". Fui afastada de minha paralisia por meus pais, me tirando do caminho para que as outras pessoas pudessem jogar suas flores antes que a terra cobrisse a madeira. 
Toda aquela cena se tornou caótica em um instante e olhei confusa para os lados, me sentindo um pouco claustrofóbica. Estávamos ao ar livre, então o sentimento era incoerente.
— Preciso respirar — avisei, me remexendo para que me soltassem.
Assim fizeram, mas não foi eficaz. Eu continuava sufocando. Toda aquela terra parecia estar sendo jogada na minha cara. 
A percepção veio conforme eu observava o vai-e-vem nauseante dos insensíveis até a cova. O problema era aquele ambiente. Já havia chegado ao meu limite.
Esbarrei em Eleanor, escapando da proteção do guarda-chuva e chegando à Caitlin. Segurei seu ombro, fazendo com que me olhasse.
— Me tira daqui — pedi, quase ofegante.
Ela imediatamente se endireitou colocando uma mão nas minhas costas para me conduzir.
— Faith? — ouvi o coral protestar atrás de mim. Me dei o privilégio de não responder, tendo a visão periférica de Caitlin fazendo um sinal para eles.
Sentei no banco de seu Camaro cinza fosco com rosto entre as pernas.
— Aonde quer ir? — ela perguntou, fungando. 
Não precisei pensar.
— Me deixa na casa do Justin.
Não ouvi mais sua voz embora desejasse uma distração, minha cabeça começava a latejar e presumi ser culpa das minhas noites mal dormidas — ou nada dormidas. Era como se um relógio tiquetaqueasse entre meus neurônios, reverberando o som através dos meus nervos, ensurdecedoramente. Pensei que desmaiaria, meu corpo não estava funcionando, o pulmão ainda surrado contra o estômago não conseguia manter o oxigênio em circulação, vital para todas as outras funções. Eu estava afundando em meu próprio corpo, afogando em suco gástrico.
— Quer que eu entre com você? — Caitlin ofereceu, me trazendo outra vez à superfície.
Eu sabia que precisava de ajuda e quis dizer para que me levasse ao médico. Entretanto, a disfunção atrapalhou meu raciocínio e mesmo sem saber se conseguiria pronunciar as palavras, murmurei:
— Obrigada por me trazer.
Desci antes que pudesse fazer algum comentário, tendo a sensação de que cairia de cara na calçada, sob meus olhos o mundo estava instável, balançando sem rumo. Me arrastei para a entrada, girando a chave na porta e me empurrando para dentro. Fechei o trinco atrás de mim sem olhar para conferir se Caitlin ainda estava e me vi finalmente sozinha. Nas duas vezes em que estive naquela casa, nunca me parecera tão sombria e solitária.
De repente, um buraco se abriu próximo ao meu coração, sugando boa parte do mal-estar. Esperei encostada à porta para ter certeza de que conseguia respirar o suficiente para dar alguns passos. Constatando a possibilidade, me impulsionei para a cozinha, pensando estar em busca de água.
Ao me ver parada no batente, fui invadida por uma de minhas últimas lembranças felizes, na qual eu decidira que lutaria por Justin. Não me parecia ter sido apenas a alguns dias atrás. O quanto as coisas podiam mudar em questão de horas?
Então a ficha caiu, por algum motivo idiota, em minha cabeça o encontraria ali cozinhando, sem camisa, como se fosse possível reviver o começo daquele dia para incentivá-lo a me contar o que queria antes que fôssemos interrompidos e mudar todas as consequências que tivemos por não ter sido assim.
Mas ele não estava.
— Justin? — o chamei, redirecionando minha busca. Talvez ele estivesse mesmo escondido em sua casa. Psicologia reversa.
Olhei a sala de estar e de treino, subi as escadas e abri cada uma das portas, só me detendo quando cheguei no quarto principal. Seu cheiro tão concentrado ali preencheu o ar a minha volta, me dando a percepção de que estivera ali há pouco.
A cama estava arrumada, então ele podia estar no banheiro. Abri o closet e sua essência se multiplicou, me levando à insanidade.
— Justin? — insisti, procurando entre suas roupas numa velocidade acelerada, de modo que derrubasse várias delas dos cabides no chão. No início tentei arrumá-las de volta, depois desisti, criando uma desordem quase parecida ao meu cérebro.
Entrei no banheiro, abrindo o armário e jogando os utensílios no chão. Eu precisava encontrar alguma coisa. O buraco em meu peito aumentou para conseguir lidar com os sintomas que lutavam para se libertar.
— Justin?
Voltei ao closet, tateando a moldura no espelho, tentando achar a abertura que encontrara da outra vez. Quando pensava em quebrar o vidro o clique já conhecido marcou presença, deixando a vista o vão de cima a baixo. Empurrei o espelho para mais longe e acendi a luz, chamando outra vez por seu nome.
Uma sombra de esperança me fez estática quando vislumbrei a sombra encolhida no canto da parede, apenas para ser pisoteada ao identificar Ryan sentado abraçando suas pernas. Seu olhar desolado fitou os meus através dos cílios molhados, o rosto branco se tonalizava de um vermelho vivo visivelmente pegajoso. A cabeça se balançou repetidas vezes de um lado para o outro.
Então entendi que o buraco em meu peito não era para meu benefício, ele vomitou todas as sensações multiplicadas em mil vezes e mastigou meu coração, cuspindo pedaço por pedaço, me levando a uma dor insuportável. O véu que cobria minha consciência desapareceu e imediatamente minhas pernas cederam, os joelhos se impactaram com o chão, o brado produzido pelo fundo de minha garganta soou carregado de tanta dor que arrepiou meus próprios braços.
E foi assim que me perdi.
Nunca consegui imaginar como seria lidar com a morte. Acho que pensei estar inalcançável a esse mal. Na verdade, desejei mais do que tudo que alguma falha cósmica ou benção divina se aplicasse a mim e impedisse que eu visse alguém que amava ir embora para sempre, não era uma dor que eu pudesse suportar, não era uma coisa que eu pudesse entender. Como o mundo podia continuar girando com uma perda gritante em sua ordem? Como o sol nasceria todos os dias simbolizando que tudo continuava normal? Como as piadas continuariam a ter graça e a comida gosto? Como se encaixar num meio onde as pessoas conseguiriam ser felizes dia após dia? Como a vida continuaria a ter sentido?
Não me julgo por desejar morrer naquele segundo. Eu preferia morrer a aceitar a ideia de que Justin não estaria mais aqui e eu deveria seguir em frente. Seria possível seguir em frente com sua presença tão impregnada em mim? Uma presença que eu não poderia mais tocar. Pode alguém viver com um buraco no peito? Contraria até mesmo a ciência.
De fato, eu nunca me arrependeria de tê-lo conhecido. Era uma merda que entendesse isso tarde demais e não pudesse fazer mais nada sobre. Ele trouxe o caos para minha vida, me virou de cabeça para baixo, me deixou louca. Só que as vezes, tudo o que precisamos é viver ao extremo. Eu não sabia o quanto estava deixando de viver antes que ele aparecesse, e gratidão era a palavra que podia definir o que havíamos tido. Ele literalmente me salvara e nada mudaria o fato de que o amava.
Mas ali estava eu, no quarto em que ele planejava acabar com vidas, lamentando o fim da sua, tendo a prova concreta de que ninguém é apenas mais um na terra. E embora o céu não precise de mais estrelas, desejei que ele se tornasse uma. 


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Link: https://www.youtube.com/watch?v=goWa6EzkCh4&index=19&list=PLd-aXQ964B6s_u_Cqt3-w_ENHbvgPP0oP
*Passagem bíblica de Mateus 13:50
** É aquela musica de entenro "Mais perto do meu Deus..."

Oi gente. jkkk tudo bom?
Eu escrevi e reescrevi esse capítulo muitas vezes, TIPO MUITAS, e tive semana de provas, então perdão de coração por ter demorada. Semana passada estudei todos os dias, foi um saco. Eu ia postar ontem, mas ontem sai com minha mãe. 
Enfim, eu quero agradecer a cada uma de vocês por me dar uma chance, de coração, eu nunca vou saber como agradecer o suficiente! Chegamos aos quatrocentos!!! <3 Eu trabalhei demais nessa fic, mais do que em qualquer uma que escrevi. Foram muitas pesquisas, muitas mesmo, pra tornar tudo mais real. Pra esse ultimo capitulo li bastante também sobre luto e experiencias de pessoas que vivenciaram a morte dos namorados (eu me enfiando na depressao bem de boa). Toda vez que ia passar abria umas quinhentas abas - igual agora, se vcs pudessem ver haha - e eu agradeço mesmo por você valorizarem isso. E foi a mais longa que já escrevi também! Contando que cada capitulo tem o dobro (as vezes o triplo) do que costumava escrever, tem aqui de boa uns cento e pouco capítulo spokds e foi ótimo, serio. 
E sim, esse é o fim da história. Vocês não briguem comigo, porque, gente, eu descobri que o final ia ser assim no meio da história, então IMAGINA MINHA DOR ESCREVENDO TODOS OS MOMENTOS DELES SABENDO COMO IA ACABAR? EU SOFRI MUITO OK, VCS NAO ME DESVALORIZEM, e eu to acabada aqui em lagrimas PQ EU FAÇO ISSO COMIGO MESMA SPOKDSPOKD 
Nao tinha como ser diferente, juro, foram meses brigando comigo mesma, tentando me convencer de que tinha outro final. E a unica coisa que consegui mudar foi - Wren não morrer. Pq sim, Wren tb ia morrer. Mas não consegui salvar Justin :( E TA ME DOENDO TANTO :((((( ALFGUEM ME ABRAÇA PF 

E eu sei que tem muitas pontas soltas aqui ainda. Tem muita coisa que não foi esclarecida, então nao pensem que esqueci, ok?...

Meus amores. então acho que isso é um adeuzinho, né? Ou um "até logo". Eu agradeço muito mesmo por vocês. E IMPLORO (POSKDPOS) para que me digam aqui nos comentarios, AGORA TODAS VCS MESMO, ATÉ AS FANTASMINHA PF, o que acharam dessa historia, se estao querendo matar eu e tal hahah pq eu como escritora tenho lá minhas inseguranças, e sim, eu queria muito publicar um livro algum dia, então a opiniao de vocês é MUITO importante. E ei, até você que está lendo após muito tempo que terminei a história, deixa seu comentariozinho aqui? Eu com certeza verei.

EU NÃO QUERO PARAR DE ESCREVER PQ AI VAI SER O FIM MESMO KKKK ME AJUDEM MEU CORAÇÃO TA DOENDO REAL 
Bosta. 
------->>>> Enfim, gente, um beijo e um abraço em cada uma, vocês sao presentes de Deus pra mim. O que quis passar com essa história e espero que vocês tenham entendido é: Por favor, nunca julguem alguém, mesmo que tUDO aponte para que essa pessoa seja um caso perdido, SEMPRE, há um jeito. É um ser humano, é um filho de Deus, e ninguém nasce ruim! Sempre há esperança! Sempre há alguém que ame essa pessoa, e há motivos para isso! Então vamos, por favor, ver mais o bem uns nos outros. A gente so tem que mostrar os motivos para essa pessoa escolher o bem. 
Outra coisa, não esperem para dar demonstrações de carinho, NADA DE JOGO DE DESINTERESSE! Pq pode acabar simplesmente assim, de uma hora pra outra, e ai nao tem mais volta. POR FAVOR, MAIS AMOR!

IMPORTANTE: NÃO QUERO AQUI ROMANTIZAR RELACIONAMENTOS ABUSIVOS OU QUALQUER OUTRA COISA QUE PASSOU PELA SUA CABEÇA, SE VOCÊ SE SENTIU ASSIM, SAIBA QUE NAO TO INCENTIVANDO NINGUÉM A SAIR QUERENDO NAMORAR BANDIDO E COISA DO TIPO PF OBRIGADA 

Amo vocês, de coração <3
E como não podia ser diferente, irei ver minhas notificações amanhã, ok? E ai já aproveito e respondo os comentarios que já estiverem aqui tb. Muito obrigada por tudo, Deus abençoe vocês! 


Qualquer uma de vocês, se precisar de alguém pra conversar, saibam que sao minhas amigas sim! Chamem lá no twitter @plsmilejb que é meu fc.

"(...) tendo a prova concreta de que ninguém é apenas mais um na terra. E embora o céu não precise de mais estrelas, desejei que ele se tornasse uma." (ameidorei)

 LARI- > ESTOU MELHOR AGORA COM VOCÊ AQUI EHEHEHHE Ando fazendo faculdade de direito, acredita?? E você?? MANO SPODKSPOKD eu morro de saudades desse blog pqp BEIJO NA SUA CARA, OBRIGADA POR PASSAR POR AQUI <333